segunda-feira, fevereiro 27

Pequenos Tesouros

 

Se você é do tipo que adora revistas de histórias em quadrinhos, tem uma coleção desde criança, não se desfaça das suas revistas, um dia elas podem valer uma boa grana.

Na última quarta-feira dia 23 em Nova York foi leiloada uma coleção de histórias em quadrinhos encontradas em um porão,  foram vendidas por US$ 3,5 milhões.

A coleção composta por 345 gibis foram comprados na década de 30, por Bill Wright, no estado da Virginia (EUA), ainda garoto,  o mesmo morreu sem nunca falar para a família do seu pequeno tesouro. Depois de 17 anos, os gibis foram encontrados numa faxina no porão da casa de Wright.

Wright comprou por dez centavos uma cópia da edição de número 27 do gibi Detecive Comics em 1939, essa edição é famosa por  ter  a primeira aparição do herói Batman,  foi vendida por US$ 523mil, quase R$ 900 mil, outro gibi, o número um da Action Comics, de 1938 foi vendido por US$ 299 mil, mais de R$ 510 mil, e tem a primeira aparição do Super-homem.

O garoto Wright nunca imaginou que a sua paixão por gibis fossem render tanto, pena que ele não viveu para ver.

Desejo a todos uma semana produtiva!
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quinta-feira, fevereiro 23

Livro:o velho e o novo

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Foto: Anna Yu
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Não é de hoje que livrarias fecham as portas. No Brasil o fenômeno não preocupa tanto porque nós nunca tivemos muitas livrarias mesmo. Mas, nos Estados Unidos e na Europa muitas livrarias fecharam ou mudaram de ramo nos últimos dez anos. Aqui à minha volta (Rio de Janeiro/Niterói) conheço pelo menos meia dúzia delas que sumiram do mapa.
Com tantas facilidades da tecnologia moderna já era de se esperar algum efeito nefasto, natural na evolução tecnológica. A facilidade de se comprar pela Internet, juntamente com as opções digitais de leitura, tais como os tablets, os e-books, os celulares de ponta e a própria leitura on-line estão desestabilizando as pequenas livrarias e até editoras que não acompanham o leitor na mesma velocidade.
Para consolo dos leitores, aficionados pelo papel, outros fenômenos ocorrem paralelamente. Um deles é a diversificação ou fusão de mercados abrindo espaço para a venda de livros. Ao mesmo tempo em que livrarias, lutando para sobreviver, abrem espaços aconchegantes sob a forma de cafés/lanchonetes ou mesmo bazares e megastores, cafés e lanchonetes abrem espaços para leitores com a venda de livros em seus salões. É muito bom tomar um cafezinho enquanto folheia um bom livro, ou folhear um bom livro enquanto toma um cafezinho, você escolhe. Ainda, a grande maioria das bancas de jornais está vendendo livros, cada vez mais. Pequenos stands ou racks, em mercados diversos, oferecem uma infinidade de títulos, clássicos da literatura, em formato de bolso. Vale observar também que os sebos passam a ter importância significativa neste processo contemporâneo de acomodação entre livros e leitores.
Enfim, pelo menos por mais algum tempo, creio que o livro “velho” e o novo estão encontrando formas de convivência pacífica.




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On-line ou on-paper, continuemos lendo!
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quarta-feira, fevereiro 15

Amor "eterno"

 
Foto: Monica and Michael Sweet



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Existem coisas no ser humano que são atos solitários; ninguém os experimentará com você na mesma medida. Como por exemplo, a dor (ninguém sentirá a sua dor), o prazer (a medida do seu prazer só quem sabe é você, embora alguém mais possa contribuir para isso) e a morte, principalmente. Embora se tenha notícia de alguns relatos poéticos, ou drmáticos, do tipo "se você morrer eu morro junto", isso não existe! Muitas fatalidades ocorram em grupo, mas, cada um morre sozinho. Certo?


Constatado isso, como ficam as "almas gêmeas"? As pessoas apaixonadas se encontarão no "além"? Aqueles que se amam aqui estarão juntos "lá"?


Calma amigos! Não espero que tenham respostas para tais insanidades. Foi apenas uma maneira de introduzir o poema abaixo.

Separação final

By Tony

Preocupa-me
Na idéia do eterno
Meu destino ser inferno
E não poder te acompanhar.
Terás, por certo,
O paraíso por morada
Da minha sina separada
Serafins a te escoltar.
Padecerei de angústia
E de tormento,
Em fogo interno
Queimarei cada momento,
Na esperança de em juízo te encontrar.


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Bom final de semana a todos!

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sexta-feira, fevereiro 10

Céu de uma noite de verão

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Foto: Ulrike Neumann

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A luz é de tão vital importância para a vida na terra que Deus a criou logo no primeiro dia; e, vendo que aquilo era muito bom, separou a luz das trevas. À luz Ele chamou “dia” e às trevas “noite”.
Muitos e muitos anos mais tarde o homem, obra prima da sua criação, inventou a luz artificial e fez da noite um dia. Nós, desta vez, achamos maravilhoso e a isto chamamos de luz elétrica.
Com o tempo, e o caos da iluminação urbana, o homem perdeu a noção de toda a beleza da noite e passou a depender de uma eventual noite no campo ou de um desastroso blackout na cidade para voltar os olhos para o céu e reencantar-se com toda a graça e toda a poesia da imensidão celeste numa noite de verão.
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Cessadas as chuvas, e com o devido cuidado para não tropeçar, reserve um tempo para contemplar o infinito.

Bom final de semana!
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domingo, fevereiro 5

Crianças e a chuva

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Foto: ULTRA.F

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Quando criança pequena, uma das brincadeiras que eu adorava era tomar banho na chuva. Correr, botar barquinhos de papel nos canais, observar o desenho que os raios faziam no céu e esperar o ronco dos trovões. Mas, o que mais me encantava mesmo era o tal do arco-íris...
Nos melhores momentos de minha infância perambulei pela estrada multicolorida. Aquela ponte arqueada, que me transpunha dos mares daqui para os mares de lá, tinha um efeito transcendental. Durante as caminhadas, temendo por um descuido cair lá de cima, evitava a fragilidade do amarelo e as nuances limítrofes de suas faixas; transitava sempre entre o azul e o lilás; quem sabe cruzava com alguma estrela! Vez por outra, vagava entre os verdes procurando frutinhas celestes. Certa vez, depois de quase queimar os pés nas cores quentes, passei a caminhar por cores neutras e deter-me por entre as sombras. Aquela estrada parecia um ambiente de tranqüilidade e fantasia, embora fosse um caminho sempre chuvoso. Aliás, eu não conseguia entender por que nem sempre aquela ponte estava lá!
Da última vez em que fiz a arte de andar pelo arco-iris, quase chegando ao fim da caminhada, olho para trás e percebo que deixei marcas nas faixas por onde andei. Isso nunca havia me acontecido. Faço então o resto do caminho rezando para que a chuva limpe a sujeira que meus trôpegos e despreocupados passos deixaram para trás. Vendo que outras crianças me seguiam de longe, gritei para que apagassem minhas pegadas. Naquele instante, observei que o arco-iris também estava sendo apagado. Assim, sem poder voltar, de alguma forma percebi que deixava de ser criança.
(...)
Enquanto criança a gente vê coisas ou faz coisas que parecem tiradas de contos de fadas. Mais tarde, a gente nem sabe se viveu ou se sonhou...

Pensamento de criança: “Seria bom ser criança se eu pudesse ser sempre uma criança!”
Beijo “crianças”!

Foto: Yasuhide Fumoto



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