Foto: VikaValter - Colecção: Vetta
Na visão cristã não existe mentira pequena e mentira grande. Tudo é mentira. E, embora não seja um dos sete capitais, mentir também é pecado.
Na verdade, deixando a questão do pecado de lado, se observarmos a nossa rotina vamos perceber que as pequenas mentiras são constantes em nossas vidas, e queiramos ou não, são necessárias para a sobrevivência em sociedade.
Além de termos que contar das nossa, também temos que engolir algumas indigestas.
As mentirinhas já aparecem logo cedo. Mesmo naqueles dias em que você acorda com o pé esquerdo, não tem nada dando certo, num cumprimento matinal com os amigos você responde "Tudo bem! e você?". Tem aquelas mentirinhas que você é obrigado a dizer ao telefone para fugir de pessoas indesejáveis ou do temível telemarketing; aquelas ditas na rua quando da abordagem de estranhos; as mentiras que as mulheres contam para as amigas; as mentiras que os homens contam no bar depois da pelada, depois da pescaria ou depois da relação amorosa; as mentiras sociais contemporâneas: do tipo o morro está pacificado; eu não serei candidato a reeleição, O Brasil é o país do futuro (ô futuro que não chega, sô!).
Tem também as mentirinhas que os homens contam para suas parceiras; as mentirinhas postadas nas redes sociais, nos seus perfis; as mentirinhas que as pessoas colocam nos seus Currículos quanto à formação, cursos e experiência. E ultimamente temos que engolir as mentiras que os políticos contam para conquistar o voto do eleitor. Tem cada uma!
Tudo bem que você não pode ser verdadeiro o tempo todo senão vira uma presa fácil, mas tem historinhas que não dá para engolir!
Afinal, seríamos nós, todos personagens de um Falsebook na vida social?!
Abraços!
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