Não é de hoje que se fala em escassez de alimentos, e que no futuro não haverá comida para todos.
Com a globalização essa escassez já está afetando a nós brasileiros, quem faz supermercado já percebeu o aumento do arroz, do trigo, houve uma queda de produção mundial desse dois produtos, e o consumo aumentou. O Brasil importa 70% do trigo que consome e grande parte vem da Argentina que suspendeu as exportações para proteger o seu mercado interno, e isso tem refletido diretamente no nosso bolso, pois todos os derivados do trigo como as massas, pães, biscoitos etc; tiveram seus preços reajustados, e continuam subindo de preço.
O governo brasileiro, acabou de suspender a exportação, do seu estoque de arroz, e vai conversar com os produtores a respeito das exportações,numa tentativa de manter o mercado interno abastecido e frear o aumento que já chegou a 15% só no último mês, mas os produtores não estão inclinados a negociar com o governo, o Brasil produz um pouco mais do que consome, por isso a preocupação das autoridades.
O feijão aumentou absurdamente, e não acredito que vá baixar muito de preço, pois o excesso de chuvas, deve comprometer a safra e se continuar chovendo muito,muitos outros itens que compõe a nossa cesta básica vão aumentar,e correm o risco de alguns até faltarem.
Resolvi falar sobre esse assunto, pois já é consenso entre os especialistas de que as pessoas de baixa renda que tinham conseguido melhorar a sua dieta, por uma conjunção de bons preços e melhor poder aquisitivo, vão ter um retrocesso e que por causa de uma política agrícola ineficiente, levarão pelo menos 3 anos, se tudo correr bem, para reverter esse quadro.
E se você que está lendo acha que não tem nada a ver com você, tem sim, mesmo que tenha um bom poder aquisitivo, você vai precisar gastar muito mais, para continuar comendo o que gostaria, e vai pesar no seu bolso, com certeza.
Moral da história: se correr o bicho pega; se ficar o bicho come.
quarta-feira, abril 30
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