Tony
Encantos, desencantos e esperança sempre podem dar margem para questionamentos. Os porquês que nos atormentam.
Há um provérbio inglês, bem pertinente, que diz o seguinte: “Asking questions is the key to understanding.” (O questionamento é a chave para o conhecimento). Há quem diga, ainda, que “O mais importante não são as respostas, mas as perguntas”. Então, a elas: Quem sou eu? O que eu faço neste mundo tão cheio de dúvidas? Quem é o outro que me ronda? Que sentimento é esse que nos une ou nos separa? E afinal, o que é o amor? Sejam quais forem as respostas, sabe-se que nenhuma verdade permanecem absoluta por muito tempo. Resta-nos então questionar, para derrubá-las ou estabelecê-las.
Assim, em se tratando de amor, se queremos conhecer a nós mesmos, conhecer o outro, o mundo em que vivemos e os sentimentos que nos envolvem, o primeiro passo é buscar respostas para essas questões existenciais seculares, mesmo sabendo que muitas delas não encontram resposta no mundo real.
Por que nos encantamos com alguém, e por que em nome do mesmo amor, nos desencantamos? Que sentimento é esse que da mesma forma que respeita e cuida, pode também tirar a vida da pessoa amada, sob a mesma alegação? Que “mal” é esse que de longe ou de perto, desconhece obstáculos, cor, idade, padrão social ou econômico, e acomete a todos igualmente?
Usando de metáfora tecnológica, será que o amor vem numa promoção combo, que traz em seu bojo, não só a “pipoca”, mas também uma série de monstrinhos agregados, indissociáveis, como o egoísmo, prazer, a dor, o ódio e o ciúme?
Tantas questões dão origem a expectativas, dúvidas e esperança, mas creio que cada caso é único, e assim, as pessoas continuarão buscando respostas para seus questionamentos, cada uma a seu modo, enquanto o amor segue seu rumo, sem rumo, sem respostas, enigmático, aos pedaços. O impossível, o enigma e a dúvida parecem legitimar o amor.
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Lugirão
Ah! o amor … uma
palavra tão pequena e tão ampla em seu significado e porque não
dizer o sentimento mais importante que o ser humano pode sentir, é o
que nos move.
Afinal o que é o amor?
Amor é significado de afeto, apego, amizade, ternura, fraternidade,
paixão simpatia, benevolência.
Se fala muito de amor,
principalmente do amor entre duas pessoas que se apaixonam. Ao longo
dos anos, os relacionamentos entre as pessoas mudaram muito. Existe a
banalização do amor. É comum os casais se juntarem e em
pouquíssimo tempo, quando menos se espera,já estão separados,
muitas vezes já engataram um novo relacionamento com grande chance
de tudo se repetir novamente. Ao serem questionados sobre o fim do
relacionamento, terá uma grande chance de ouvir que um não
suportava o outro. Mas se resolveram viver a dois, se estavam
apaixonados. O que houve em tão pouco tempo? E o amor que um sentia
pelo outro? Cadê o empenho para que desse certo? Relacionamento a
dois não é brincadeira, não pode desistir na primeira frustração,
um tem que aprender a respeitar o espaço do outro, só assim a coisa
engrena.
E o amor ao próximo?
Quando foi que começamos a ficar indiferentes ao homem caído na
rua? E a criança que perambula sem rumo? Indiferentes a fome e a
miséria? Quantas vezes atravessamos a rua para não encarar uma
situação dessas?
Quantos de nós quando
ouvimos falar a palavra “problema”, não queremos nem saber,
mudamos de assunto? Quem não passou por uma situação em que estava
precisando apenas de um pouco de atenção e não encontrou quem te
ouvisse?
O egoísmo, a
necessidade de ser o melhor, de ter sempre mais, tornam as pessoas
superficiais, ninguém quer se comprometer,ninguém tem tempo para
perder com o outro, gentileza é uma palavra muito divulgada,mas
poucos sabem como usá-la.
Acredito que em algum
momento, as amizades, as relações de uma maneira geral serão
novamente valorizadas e embora o ter na sociedade em que vivemos será
sempre a meta principal. O ser vai entrar na pauta novamente.