Pietá, Michelângelo
Instituído pelas Nações Unidas a partir do ano de 1975, o dia 8 de março é consagrado às mulheres, em memória a um movimento operário ocorrido em 1857 onde morreram 130 mulheres. É o Dia Internacional da Mulher.
Não vou aqui levantar bandeiras feministas, mesmo por que estou do outro lado da briga. No entanto, é um ótimo momento para se enaltecer o papel da mulher, de uma forma diacrônica, nos diversos caminhamentos de uma sociedade.
Embora se saiba que ainda existem algumas sociedades ultra-conservadoras incrustadas no dito mundo moderno, sabe-se também que a atuação feminina sempre foi de vital importancia para o desenrolar dos fatos.
Nós poderíamos enumerar aqui centenas, milhares de nomes que fizeram história, tais como, Marias, Madalenas, JoanaD'Arc, Elisabeth, Golda Meir, Ana NerY, Thatcher e muitas outras mais contemporâneas, que atuaram nos mais diversos campos. Mas isso não seria necessário dada a sua visivel participação, atuante, no nosso dia a dia. A mulher é a mãe (hoje também o pai em muitos casos), é a amiga, a confidente; a mulher é a matriarca, a âncora; a flor e a rocha; é de fibra, é de aço. Ainda por cima consegue a proeza, a magia de ser amante.
Eu gostaria de aproveitar o dia para indicar a leitura de Rumo Equivocado: o feminismo e alguns destinos, de Elisabeth Badinter, onde a autora, filósofa e feminista francesa, apresenta uma visão crítica do feminismo: "o feminismo tomou um rumo que nos leva a regressão. Em vez de se concentrar na igualdade entre homens e mulheres, o feminismo enveredou por um caminho muito influenciado pelos EUA. Esse rumo aponta a mulher não como igual ao homem, mas como sua vítima".
O movimento feminista já comemora algumas décadas, acho que não se perderia nada em se rever alguns conceitos de vez em quando.
Um grraaaande beijo a todas as mulheres!