quarta-feira, julho 18

O pós-Flip III

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No meio do caminho tinha uma pedra / tinha uma pedra no meio do caminho - Drummond”, não só uma, mas duas, três,... milhares delas. Vamos em frente. Andar pelo centro histórico de Paraty é igual a pular amarelinha: um pé aqui, outro ali, vamos prosseguindo e apreciando o que há para ver pelo caminho, pedra a pedra.

Exposições de artes, a exposição de todos os escritos de Drummond na Casa da Cultura, artesanato indígena pelas calçadas, musica nos bares, uma réplica do monumento ao poeta (igual ao de Copacabana), um artista itinerante que incorpora o poeta em carne e bronze como estátua viva, o cordelista que canta em versos de cordel a vida de Carlos Drummond e muito mais manifestações voltadas ao homenageado encantam o visitante até que ele chegue ao espaço da Flip propriamente. Durante esta edição do evento Paraty recebeu mais de 20 mil turistas-leitores.

Quando se chega à Praça da Matriz, um dos atrativos que mais me chama a atenção são os pés-de-livros.  Apesar de ser uma atividade voltada para crianças e adolescentes eu não resisto à tentação dos livrinhos pendurados balançando na minha frente ou jogados estrategicamente sobre uma lona; parecem desafiar “leia-me ou te devoro”. Os bonecos de papel machê representando os personagens das estórias infantis também chamam a atenção na praça.

Já no espaço Flip uma sequência de gigantescos painéis fotográficos salta aos olhos do turista. Fazem parte de uma homenagem a todos os escritores convidados durante os dez anos da Festa.
e tem muito mais...
Bom final de semana!