A crítica ácida costuma pesar a mão sobre os livros de autoajuda, motivacionais e gêneros similares, mas não podemos generalizar, há livros ruins em qualquer gênero. Nem tudo é joio, nem tudo é trigo.
Se as pessoas recorrem a este tipo de leitura é porque estão em busca de soluções para algum problema e não as encontraram na conversa com os amigos, parentes, colegas de trabalho ou professores. Acredito que alguns desses livros realmente possam ajudar as pessoas a visualizar melhor um problema. Contudo, não creio que fórmulas prontas para o sucesso, para a felicidade, para a prosperidade, sejam leituras recomendáveis. Como diz a critica, nestes casos, o livro só pode fazer bem a quem o escreveu.
Neste Natal ganhei de presente o livro do Michael Jordan, Nunca deixe de tentar (do original "I Can’t accept not trying"),comentado por Bernardinho. Na essência o livro é bem limitado; tirando os comentários o conteúdo não chegaria a 40 páginas, mas as dicas são boas. Elementares, porem interessantes. Às vezes, a gente esquece as regras mais fundamentais de sobrevivência. E é basicamente isto que o livro vem lembrar, o fundamental. Vale a pena dedicar uma hora do seu tempo para dar uma lida.
Bem resumidamente seria: Estabeleça metas para sua vida, comprometa-se seriamente com elas, mas dê um passo de cada vez, as ideias levam um tempo para amadurecerem; e não tema, o medo faz parte da luta, ele te resguarda do perigo e te faz buscar a defesa.
Portanto, um livro de autoajuda, um amigo, um parente, às vezes até as palavras puras de uma criança podem ser de grande valia numa hora de indecisão, mas um ponto é fundamental: ninguém poderá tomar a decisão por você. Por outro lado, se errar, não fique procurando desculpas ou culpados, da próxima vez faça a coisa certa. Mas, como sugere Jordan em seu livro, nunca deixe de tentar!
E feliz 2013, 2014, 2015...