A linguagem é, por natureza, discriminatória. É com
ela que comunicamos nossas necessidades, nossas impressões e nossas diferenças
principalmente. E para isto identificamos e damos nomes às coisas, às sensações
e às ações. Literalmente, discriminamos cada ser por sua beleza, por seu
cheiro, sua cor, forma, intensidade, e com base em suas características mais
peculiares lhes atribuímos um nome. Não podemos, portanto, estabelecer um rol
de palavras proibidas sem o prejuízo da linguagem e consequentemente da
cultura. O bem ou o mal de um ato de comunicação não está na palavra, mas na
intencionalidade do ato comunicativo e em todas as circunstâncias que cercam o
momento da fala, inclusive o grau de envolvimento e formalidade entre os
interlocutores.
Nenhum discurso pode ser julgado fora do seu
contexto.
¨mind your words¨
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Com base no trabalho disponível em http://vozativa2.blogspot.com.br/.