sexta-feira, dezembro 28

Alô Terráqueos!

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New years in village by Jon Sullivan
...eu continuo por aqui! E só agora me dei conta de que o mundo não acabou!... mas cheguei a achar que fosse acabar mesmo...como uma bola de fogo talvez: Rio 43,2 graus, sensação de 50...todo mundo fugindo para as praias... teve até gente promovendo o baile do fim do mundo. O pior é pra quem bebeu todas, se endividou todo e pegou todas, achando que a profecia maia era coisa séria. Deve ser o fimdomundo! 

A verdade é que essas profecias escatológicas já venderam muita literatura, mas ainda não conseguiram por fim a esse velho mundo. O homem até tem contribuído para a destruição, mas o planetinha azul tem resistido firme, quer dizer, mais ou menos. E ainda veremos muitas profecias, ou não. Afinal de contas, as coisas acabam quando menos se espera: o gás, a luz, o combustível, o salário; com o mundo não deve ser diferente. Quando ele tiver que acabar mesmo a gente nem vai perceber. Então temos que continuar por aqui, senão, quem lerá as novas profecias, não é mesmo?

E já que o mundo não acabou, continuaremos por aqui, blogando. É certo que 2013 não é um número que inspire bons presságios, mas se existe alguma profecia apocalíptica para ano que vem, deve ser mais um fiasco, creia! Ou melhor, não creia!
Profecias à parte, 2013 será um Feliz Ano Novo para todos! É só acreditar.
Bjos!
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quinta-feira, dezembro 20

Árvores de Natal

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A tradição de enfeitar árvores para o Natal é um ritual antiquíssimo, e são muitas as versões sobre sua origem.  No início, era uma prática pagã, posteriormente, foi assimilada pelo cristianismo. Estabeleceu-se no norte da Europa, terra dos pinheiros, a árvore de Natal clássica, no começo do século XVI. Portanto, não é uma tradição tropical, mas sim nórdica. Mas, a tradição chegou à terra brazuca.

E brasileiro gosta de coisa grande. Tornou-se agenda de dezembro a inauguração da Árvore de Natal e a Chegada de Papai Noel em todas as capitais do país. Daí surgem as disputas pela vaga de maior árvore do Brasil, a árvore mais bonita do Brasil, a maior árvore flutuante do Brasil, a maior arvore ecológica (de reciclados), etc.
Fortaleza - CE

Estive recentemente em Fortaleza e tive a oportunidade de apreciar a árvore de natal cearense, na Praça Portugal (a da praça do Ferreira pegou fogo). Muito bonita, “diferente”, valoriza a arte regional, e gigantesca, tem mais de 60 metros. No entanto, já não é novidade. Sei que meu irmão cearense é muito criativo, sua habilidade vai bem além disso. A árvore é linda, sem duvida, principalmente à noite, mas o turista que vai todo ano à capital cearense curtir suas belas praias e a deliciosa culinária, já percebeu que todo ano a árvore segue o mesmo projeto desde 2007; é feita de redes. Isso mesmo, redes de dormir. O conterrâneo, está subestimando sua criatividade; tá na hora de mudar.
Rio de Janeiro - RJ

A do Rio de Janeiro, a árvore da lagoa (85 metros e mais de 3 milhões de microlampadas) é a maior árvore flutuante do mundo, a de Aracaju, Sergipe, que detinha o título de maior do Brasil e do mundo (Em sua 22ª edição (2010) media 127,99 metros - Guiness Book), não será erguida este ano (uma pena!), e por aí vai Brasil afora, ou a  dentro!
Aracaju - SE

O mais importante é comemorar o Natal, em paz e harmonia, cercados de boas companhias. E confraternizar!
*Feliz Natal!*
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quinta-feira, dezembro 13

Centenário de Luis Gonzaga, O Rei do Baião

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Luis Gonzaga nasceu no dia 13 de Dezembrode 1912, numa fazenda, no povoado chamado Araripe, a 12 km de Exu-PE. Um fato interessante é que ele deveria ter o mesmo nome do pai: Januário José dos Santos, mas na madrugada do seu nascimento o pai foi ao terreiro da casa e viu uma estrela cadente, por causa desse evento colocou o nome do santo do dia São Luis Gonzaga, e por ter nascido no mês do Natal, colocou o sobrenome Nascimento.

Seu pai trabalhava na roça, e tocava acordeon nas horas vagas, foi com ele que aprendeu a tocar. Desde muito cedo começou a se apresentar em bailes, feiras acompanhando o pai. Luis se manteve fiel as suas origens e se consagrou cantando o baião.

Luis aos 18 anos se apaixonou por Nazarena e foi rejeitado pela familia da moça , até ameaçado de morte, revoltado por não poder casar com a moça, ingressou no exército na cidade do Crato-Ce , passou nove anos sem dar notícias, viajou por vários estados. Em 1939, deu baixa no exército e foi tentar a carreira de músico, não obteve muito sucesso, só em 1941 tocando a música "Vira e Mexe" de sua autoria no programa de Ari Barroso foi aplaudido, o que lhe valeu um contrato, foi sua primeira música gravada em disco. Foi contratado da Rádio Nacional, nesse período ele começou a se apresentar com roupa de vaqueiro.

Em 1945 gravou sua primeira música cantada "Dança mariquinha"

Em 1946 Luis voltou a Exu para rever seus pais e compos a música Respeita Januário onde narra o reencontro.

Em 1947 compôs a música "Asa Branca" junto como cearense Humberto Teixeira.




Em 1948 casou-se com Helena Cavalcanti com quem viveria até o fim da vida, não teve filhos biológicos, mas adotou antes do casamento um garoto de sua amante na época; que se chamaria  Luiz Gonzaga do Nascimento Júnior (Gonzaguina) e com sua esposa uma garota chamada Rosa.

Luis teve uma relação muito conturbada com o filho a quem amava, eles só se entenderam em 1979, quando fizeram uma viagem juntos pelo Brasil e Gonzaguinha compôs várias musicas para o pai, eles finalmente ficaram amigos.

Luis Gonzaga sofria de osteoporose. Morreu de parada cardiorespitória no Hospital Santa Joana no Recife-Pe em 2 de agosto de 1989.



Está em cartaz nos cinemas, o filme de Breno Silveira Gonzaga, De Pai Pra Filho, narrando a relação conturbada de Luiz Gonzaga com o filho Gonzaguinha.


Luiz Gonzaga é conhecido como o rei do Baião, quem teve o privilégio de assistir a um dos seus shows sabe como o título é apropriado.

Conheça mais sobre a vida e obra de Luis Gonzaga aqui
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segunda-feira, dezembro 10

...me lembrou Clarice

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“...ah, me corrói a ideia de ver que o blog esta há dias sem atualização, fazer o quê? Não tem dado... Até tenho algumas ideias, poemas, sempre algum na manga,  mas só isso não basta; as ideias tem que ir pro papel, tem que revisar ilustrar, postar enfim. Quisera eu fosse tudo tão simples...pra completar é dezembro. Fim de ano é uma coisa! Compromissos com a família, Natal, compras, shopping lotado, amigo oculto. A gente se envolve com tanta coisa que acaba não dando conta. Tenho que arrumar um tempinho, blog também é compromisso, se de todo não der, daqui a pouco esse estresse todo passa e eu volto a escrever...é só uma fase.”

 Não sei porque mas este breve monólogo me lembrou Clarice:

Com seu estilo literário introspectivo Clarice Lispector (Tchetchelnik, 10/12/1920 — Rio de Janeiro, 9/12/1977), de origem judaica, foi uma escritora e jornalista brasileira, nascida na Ucrânia e naturalizada brasileira.

Escritora por vocação, brasileira por opção, Clarice foi escritora da alma feminina, mestra das epifanias e fluxos de consciência na construção de seus personagens. Deixou-nos de presente muitas obras, tais como: A hora da estrela, Laços de família, Perto do coração selvagem.

 Hoje, 10 de dezembro, é seu aniversário de nascimento.
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