sábado, novembro 27

Tempo esgotado

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O que você faria se soubesse que tinha apenas uma semana de vida?

As vezes a gente pensa que tem uma vida inteira pela frente e deixa de fazer muitas das coisas que nos agradam. E de repente a vida pode te dar uma rasteira.

De repente você que ontem tinha 15 anos , hoje já tem 30 e nem percebeu que o tempo passou, deixou de fazer tantas coisas, e hoje você foi receber o resultado de um exame que o médico solicitou por causa de umas dores incomodas, e o mundo desabou, você tem uma doença terminal, pouco tempo de vida.

Logo você tão jovem não vai emplacar nem os 40, tão cheia de energia, com tantos planos para por em prática, não vai ver seus filhos crescerem...

Histórias como essa acontecem todos os dias....

Se me restasse uma semana de vida, eu iria para uma casa na praia, para sentir o cheiro de mar, que é o melhor cheiro que existe, me remete a momentos felizes, se possível com meus filhos que são meu bem mais precioso, se pudesse levaria mais um tanto de pessoas que amo.


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quarta-feira, novembro 24

Pastel com caldo de cana

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Um amigo está abrindo uma pastelaria. Fui convidada a participar de uma degustação prévia do cardápio, entre um pastel e outro, deliciosos por sinal , acompanhados de caldo de cana supergelado, fomos lembrando de outros pasteis e cada um revelou onde comeu ou come o melhor pastel, dai a passar para outros pratos foi um pulo.

O melhor pastel que comi na vida foi numa cidade do interior da Paraíba , chamada Guarabira, nunca esqueci, mas não poderia deixar de mencionar a pastelaria da minha infância que existe até hoje, e fica no coração de Fortaleza, é a pastelaria Leão do Sul e existe desde 1926, fica na Praça do Ferreira, hoje mesmo comi um pastel de vento com um delicioso caldo de cana.

E continuando a falar do melhor que comi fui lembrando de outras iguarias, o melhor caranguejo, na praia de Luis Correia-PI, ainda no Pi, o arroz de capote, é uma coisa dos deuses. A carne de Sol do RN, o peixe na telha com farofa de bolão do restaurante Recanto do Garcia em Pirangi, a moqueca de arraia em Barra do Cunhaú-Rn, a moqueca de siri mole em Salvador, o caldo de peixe das barracas de Ponta Negra-Rn, a comidinha caseira da minha mãe... e tem muito mais, mas a ideia primeira era falar só de pastel.

Quem nunca se deliciou com um pastel? E se foi com caldo de cana deve estar com água na boca.

O pastel foi uma adaptação dos rolinhos primavera feita pelos imigrantes chineses, para se adaptarem aos ingredientes disponíveis na época.
Contudo, sua popularização na cultura do brasileiro, veio das mãos dos imigrantes japoneses que, por ocasião da II Guerra Mundial, abriram pastelarias no intuito de se passarem por chineses, livrando-se, dessa forma, da discriminação que havia na época em razão da aliança entre alemães, italianos e japoneses. Por serem baratos e gostosos caíram no gosto popular.

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domingo, novembro 21

Escrever

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De posse de pena e papel, encontro-me. Retrato com palavras tudo que vivo e sinto; se sangro, desato a rir ou choro, nelas transpareço. Com elas fluem meus sentimentos, meus medos, meus pesadelos e, relutante, rabisco meus segredos; transcrevo. Nas entrelinhas, revelo furtivamente com prazer minhas ansiedades, meus sonhos. Por fim, transbordo. Entrego-me à fruição, fantasio, imito grandes mestres. Tento. Transcendo: escrevo.


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sexta-feira, novembro 19

Poesia é

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Fazer poesia é brincar com as palavras, dizer com elas o que a semântica não atesta. É sangrar por vontade, é expor-se sem pudor. A poesia é parte de seu autor, é o próprio, embora sabendo-se que este é um fingidor. Ah! Pessoa! O poeta é uma pessoa e, às vezes um Pessoa. Fazer poesia é ajoelhar-se num confessionário próprio e arrumar as palavras antes de se entregar completamente.

De vez em quando me perco pelos meandros da poesia:


Versos livres



Sem a pretensão de ser soneto,
Sequer quarteto ou terceto,
São parte de mim, porção que voa,
Da vida que flui na voz que ecoa.
Emoções minhas, compartilhadas,
São versos livres, palavras alforriadas.


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quarta-feira, novembro 17

Centenário de Raquel de Queiroz

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No dia 17 de Novembro de 1910 nascia em Fortaleza-Ce, Raquel de Queiroz. Filha de Daniel de Queiroz e de Clotilde Franklin de Queiroz,sua bisavó materna era prima do escritor José de Alencar. Seu pai era juiz de Direito em Quixada. Em 1913 seu pai foi nomeado promotor e sua família veio morar em Fortaleza. Só ficou um ano no cargo pediu demissão e foi lecionar  Geografia no colégio Liceu do Ceará. Cuidou pessoalmente da educação da filha.


Gugindo da seca , moraram no Rio de Janeiro e Belém, onde ficaram por dois anos.Retornam a Fortaleza e Raquel vai estudar num colégio interno e em 1925 se forma professora aos 15 anos.


Em 1930, por motivo de doença é obrigada a repousar e resolve escrever "O Quinze"


Casa-se com o poeta José Auto da Cruz Oliveira, em 1932. É fichada como "agitadora comunista" pela polícia política de Pernambuco. Seu segundo romance, "João Miguel", estava pronto para ser levado ao editor quando a autora é informada de que deveria submetê-lo a um comitê antes de publicá-lo. Semanas depois, em uma reunião no cais do porto do Rio de Janeiro, é informada de que seu livro não fora aprovado pelo PC, porque nele um operário mata outro. Fingindo concordar, Raquel pega os originais de volta e, depois de dizer que não via no partido autoridade para censurar sua obra, foge do local "em desabalada carreira", rompendo com o Partido Comunista.

Raquel de Queiroz foi a primeira mulher a assumir uma cadeira na Academia Brasileira de Letras.

Suas obras: 
Individuais:
- Romances:
- O quinze (1930)
- João Miguel (1932)
- Caminho de pedras (1937)
- As três Marias (1939)
- Dôra, Doralina (1975)
- O galo de ouro (1985) - folhetim na revista " O Cruzeiro", (1950)
- Obra reunida (1989)
- Memorial de Maria Moura (1992)
- Literatura Infanto-Juvenil:

- O menino mágico (1969)
- Cafute & Pena-de-Prata (1986)
- Andira (1992)
- Cenas brasileiras - Para gostar de ler 17.
- Teatro:

- Lampião (1953)
- A beata Maria do Egito (1958)
- Teatro (1995)
- O padrezinho santo (inédita)
- A sereia voadora (inédita)
- Crônica:

- A donzela e a moura torta (1948);
- 100 Crônicas escolhidas (1958)
- O brasileiro perplexo (1964)
- O caçador de tatu (1967)
- As menininhas e outras crônicas (1976)
- O jogador de sinuca e mais historinhas (1980)
- Mapinguari (1964)
- As terras ásperas (1993)
- O homem e o tempo (74 crônicas escolhidas}
- A longa vida que já vivemos
- Um alpendre, uma rede, um açude: 100 crônicas escolhidas
- Cenas brasileiras
- Xerimbabo (ilustrações de Graça Lima)
- Falso mar, falso mundo - 89 crônicas escolhidas (2002)
- Antologias:

- Três romances (1948)

- Quatro romances (1960) (O Quinze, João Miguel, Caminho de Pedras,
As três Marias)

- Seleta (1973) - organização de Paulo Rónai

Rachel de Queiroz  aos 90 anos afirmava que não gostava de escrever e que o fazia para se sustentar. Ela lembra que começou a escrever para jornais aos 19 anos e nunca mais parou, embora considere pequeno o número de livros que publicou. “Para mim, foram só cinco, (além de O Quinze, As Três Marias, Dôra, Doralina, O Galo de Ouro e Memorial de Maria Moura), pois os outros eram compilações de crônicas que fiz para a imprensa, sem muito prazer de escrever, mas porque precisava sustentar-me”, recorda ela. “Na verdade, eu não gosto de escrever e se eu morrer agora, não vão encontrar nada inédito na minha casa”.
Recebe, em 06-12-2000, o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro.

Em 2003, é inaugurado em Quixadá (CE), o Centro Cultural Rachel de Queiroz.

Faleceu, dormindo em sua rede, no dia 04-11-2003, na cidade do Rio de Janeiro. Deixou, aguardando publicação, o livro "Visões: Maurício Albano e Rachel de Queiroz", uma fusão de imagens do Ceará fotografadas por Maurício com textos de Rachel de Queiroz.

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sábado, novembro 13

Ferrari vermelha

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Você já viu, tocou, dirigiu ou ouviu o ronco de uma Ferrari? Uma Ferrari vermelha, linda. Você não precisa ser apaixonado por carro, simplesmente não dá para resistir, é demais.

Tá uma Ferrari não é para qualquer um, a grande maioria dos mortais sequer vai ver uma de pertinho, uma pena. Já pensou você empunhar o volante, engatar a primeira marcha e acelerar essa maravilha do automobilismo?

Mesmo não tendo uma Ferrari , você pode se dar ao luxo, um pouquinho caro ( a partir de 850 euros) de pilotar essa máquina, e também Lamborghinis e Maseratis, você pode partir de Roma, Milão ou Florença, é você vai ter que ir a Europa.

A Red Travel empresa que aluga os carros disponibiliza roteiros de até 8 dias e priorizam as estradas sinuosas da Toscana e da Umbria, algumas dessas estradas são lendárias pistas de corrida, sem contar que a paisagem e recheada de castelos e vilas medievais.

Vocẽ ainda tem um guia, pois um carro da agencia serve de batedor e outro segue levando um mecânico e a bagagem , pois esses carros tem porta-malas muito pequeno.

É o tipo de passeio que você não esquecerá.

Desejo a todos um bom feriadão.
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terça-feira, novembro 9

A primeira vista

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Adriano estava de mau humor; seu carro estava na oficina o que significava que ia de coletivo para o trabalho. Quando entrou no ônibus lotado;de cara viu uma garota e seu mau humor desapareceu na hora, não conseguia tirar os olhos dela, que nem o percebeu entretida que estava a conversar com uma amiga, a observou por todo o trajeto. Nos dias que seu carro ficou na oficina ele a viu, a observou sem que a mesma se desse conta.

O carro ficou pronto, passaram semanas e um belo dia ela estava com um amigo em comum e foram apresentados, ele não teve dúvida, aquela era a garota da sua vida. Para seu deleite a garota gostou dele , namoraram e casaram.
Infelizmente para Adriano ele não sabia amar, precisava o tempo todo que a sua parceira demonstrasse efusivamente o seu amor, ela o fazia na intimidade, na frente das pessoas era tranquila, nunca demonstrava insegurança, ciúmes, dizia que não era dona dele e que o mesmo tinha o direito de fazer o que quisesse, só não suportava ser negligenciada, esquecida.

Adriano fazia o oposto, tinha ciúmes até da sombra, controlava, seus passos, seus gastos, amigos e se pudesse até os seus pensamentos e a medida que o tempo passava sua esposa foi ficando mais retraída, triste. Ele então começou a achar que ela tinha um amante, só podia ser esse o caso, só isso explicaria.

Adriano na sua loucura e já totalmente dominado pelo ciúme, resolveu que a melhor maneira era fazer ciúmes para a sua amada, e não aguentou a sua reação. Ao invés de dar um escândalo, ela disse que ele estava destruindo o amor que ela tinha por ele. Mas ele estava com raiva e a magoou, negligenciou, foi aí que ela o deixou.

O mundo de Adriano caiu, viu que não existia amante, o que existia era a sua imensa insegurança, o medo de perder a amada foi a sua ruína, ele a perdera e teria que conviver com isso.

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sábado, novembro 6

Encontros, desencontros, surpresas...

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Quando se é jovem a noção que temos da vida é muito equivocada.
Quando tinha 15, 20 anos achava que quem tinha 50 anos era um velho, já com o pé na cova, hoje aos 50 não me sinto velha, muito menos com o pé na cova.

Também achava que só se ama, amor de homem/mulher quando se é jovem, ledo engano, já tive varias provas disso, eu mesma já andei me apaixonando na idade adulta.

Como os contos de fada só existem nos livros, vou contar uma história real que aconteceu com uma amiga próxima.

Era uma vez uma garotinha que aos 11 anos se apaixonou por um amiguinho e claro que ela não contou para ninguém, o garoto nunca soube que era o alvo da sua paixão. O tempo foi passando e a garotinha nunca teve coragem de demonstrar o afeto pelo garoto. Cresceu , namorou outros rapazes, perdeu o contato com ele, casou, descasou e quando estava com 40 anos, ao atender o telefone para atender um cliente no seu trabalho, quem está do outro lado da linha?
Ele, por incrível que pareça, reconheceu sua voz na hora, deu uma tremedeira nas pernas, a medida que ele foi falando, teve a confirmação de que se tratava mesmo do seu amor do passado.
O mesmo estava viúvo, daí a se encontrarem foi um pulo, e o mais impressionante (para ela), é que ele ficou interessado por ela. Em pouco tempo estavam vivendo uma grande paixão.

Fizeram muitos planos, alguns até realizaram, e ela que não acreditava que o amor batesse a sua porta novamente, estava em estado de graça.... mas como o conto não é de fadas, o alvo da sua paixão morreu, num acidente de carro...

Hoje superada a perda, continua esperando, quem sabe num golpe de sorte o amor bate a sua porta novamente.

Portanto se você está sozinho(a), achando que nunca mais vai se apaixonar porque já passou da idade, acredite o amor não tem idade cronológica, se você estiver aberto , ele poderá acontecer novamente na sua vida.

Desejo a todos um fim de semana cheio de romance.
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quarta-feira, novembro 3

Já é Natal!??

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Já entrou novembro. Daqui a pouco será dezembro, Natal! E eu aqui, cheio de projetos atrasados. E a sua agenda como vai?

A triste constatação me leva a ver que tenho dívidas comigo mesmo. Seja por que mereço ou por que de vez em quando me prometo uns agrados, a verdade é que tenho um monte de projetos 2010, em proveito próprio, inconclusos.

Sou um cara de muitas vertentes, muitos interesses. Pouca verba, parco poder, porém rico em sonhos. Tudo que se move, de alguma forma, me interessa, tudo que tem conteúdo merece a minha atenção e sede de conhecer. Com isso, vou ficando assoberbado de planos: em 2010 vou fazer isso, vou fazer aquilo, vou viajar vou fazer, vou acontecer. Dois ou três deles ainda realizarei, mas, pelo caminho, vejo que alguns projetos caíram da mão.

Pelo adiantado da carruagem, ou melhor, pelo andar do trenó do Papai Noel – que já chegou aos shoppings faz tempo – creio que muitos dos meus projetos 2010 vão engrossar a lista de projetos 2011. Acho até que já posso desejar a todos um Feliz Natal.


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