segunda-feira, maio 31

Ilusão de ótica

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quarta-feira, maio 26

O que faz você feliz?

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zoológico de São Paulo

 Como Ser Feliz

Conta-se que no século passado, um turista brasileiro foi à cidade do Cairo, no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.

O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros. As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.

Onde estão seus móveis? - perguntou o turista.
E o sábio, bem depressa, perguntou também: E onde estão os seus...?
Os meus? - surpreendeu-se o turista - mas eu estou aqui só de passagem!
Eu também... - concluiu o sábio.

A vida na Terra é somente uma passagem... No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente, e esquecem de ser felizes.

O VALOR DAS COISAS NÃO ESTÁ NO TEMPO EM QUE ELAS DURAM, MAS NA INTENSIDADE COM QUE ACONTECEM. POR ISSO EXISTEM MOMENTOS INESQUECÍVEIS, COISAS INEXPLICÁVEIS E PESSOAS INCOMPARÁVEIS
.

Texto recebido por email.

Se pararmos para observar a vida,  é tão fácil ser feliz, basta observar as crianças,  são simples, se divertem com qualquer coisa. Quando crescemos esquecemos isso, e perdemos horas, dias, meses e até anos nos lamentando e perdendo o que a vida tem de bom para oferecer.

Todos temos nossos dias de tristeza, por inúmeros motivos, faz parte do viver, nos faz  crescer, mas não podemos deixar a tristeza tomar conta da nossa vida, nessa hora procuro me cercar de momentos e situações que me alegram, adoro verde, pássaros, cheiro de mato, lua cheia, música, sempre que estou triste tento  colocar um ou mais desses elementos no meu dia, sempre funciona.

E você o que te deixa feliz?
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domingo, maio 23

Memórias das chuvas

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Baixadas as águas e enxugadas as lágrimas, a dor ainda é grande no meio daqueles que se viram apanhados pelas tragédias em conseqüência das chuvas da primeira semana de abril no Rio de Janeiro. Quem perdeu todo seu patrimônio e até vidas, o que é pior, inestimável, jamais esquecerá tamanho capricho da natureza. Famílias inteiras foram dizimadas e suas estórias de vida soterradas com elas sob escombros e muita lama.

Como disse, depois de enxugadas as lágrimas a dor da perda continua, mas quem sobreviveu já consegue fazer algum juízo sobre tudo que viu. Ironicamente, as desgraças também deixam estórias, não só de infortúnios, mas também de luta e de vontade de viver. Impossível não se deixar envolver e tentar fazer alguma coisa pelos que saíram “ilesos”.

No dia em que eu entregava uns colchões que havia doado a um casal vitima da enchente, eles, enquanto carregavam as coisas no caminhão iam me contando o que passaram, e que justamente um colchão havia salvo a vida de suas crianças.

Sem qualquer resquício material de suas vidas antes daquela noite, nem mesmo documentos, só restava aos desabrigados a solidariedade de quem não sofreu com as chuvas e tenha algo, mesmo pouco, para compartilhar.

A estória deles, um casal e três meninos, é no mínimo curiosa. Uma das crianças, o mais novo, é portador de deficiência física, tem dificuldade de locomoção e estava muito fraco, muito magro. Duas semanas antes da fatídica noite de chuva que alagou o Rio de Janeiro, o casal saiu para comprar um colchão inflável para o garoto. O médico havia recomendado há bastante tempo, e, sem dúvida, seria mais confortável para o menino que os ortopédicos comuns. Em parcelas a perder de vista, compraram o tal colchão, mesmo sabendo que iria pesar no orçamento. Mal sabiam que ele seria a “tábua de salvação”.

Na noite do “dilúvio” o pai das crianças acordou já com água sobre a cama. Com a água naquele nível, não seria prudente ligar a luz; acendeu um fósforo e percebeu que o menor flutuava pelo quarto sobre o colchão novo. Como não se molhara, ainda dormia. As águas continuavam subindo rapidamente. Acordou a mulher e, com dificuldade, correu até o outro quarto, onde dormiam num beliche os outros dois. O mais velho, dormindo encima, ainda não se dava conta dos fatos. O de baixo já chorava apavorado com as água e a escuridão.

A situação era desesperadora; alagados dentro da própria casa no meio da noite. O casal não pensou duas vezes, colocou os outros dois meninos sobre o colchão, que agora fazia a vez de bote salva vidas, e, com dificuldade, rebocou os três até praça do bairro onde as equipes da Defesa Civil já começavam a resgatar os moradores. Depois de deixar as crianças em lugar seguro com vizinhos, o casal ainda voltou até a casa para tentar salvar alguma coisa. Já não dava pra fazer mais nada. As águas passavam de dois metros dentro de casa. Pegaram apenas algumas bolsas que ficavam sobre o armário, ajudaram ainda a recolher algumas crianças vizinhas e remaram de volta para o ponto de apoio da Defesa Civil. Desolado, o pai de família vasculhava as bolsas para ver o que havia salvo da enchente. Alguns papéis, contas, muitas contas e o carnê do bendito colchão. Empunhando o comprovante daquela compra abençoada desabafou: - Este eu vou pagar com prazer!

Perderam tudo, menos a vontade de viver e o colchão.


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quinta-feira, maio 20

Um pouco de poesia: Soneto

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Uma das formas clássicas da poesia é o soneto. Sua orígem é um pouco controversa, mas é ponto passiífico que surgiu na Itália (Sicília) no século XIII. Essa forma de expressão literária foi muito difundida por Petrarca, escritor italiano, e muito explorada também por Camões, Bocage e Shakespeare. Escritores brasileiros, de várias épocas, também escreveram muitos sonetos, principalmente durante o período Barroco e Arcadista. Como por exemplo o grande, e polêmico, Gregório de Mattos. É uma composição poética típica da literatura renascentista sec. XV e XVI). A palavra soneto vem do italiano sonetto que significa pequeno som.


O soneto, embora curto, constui em si uma obra fechada. Transmite uma idéia completa, com introdução, meio e fechamento. Nos versos abaixo, Cruz e Souza, aproveitando a própria estrutura do soneto fala em que consiste esta obra tão perfeita.


O soneto

Cruz e Sousa


Nas formas voluptuosas, o Soneto

tem fascinante, cálida fragrância

e as leves, langues curvas de elegância

de extravagante e mórbido esqueleto.


A graça nobre e grave do quarteto

recebe a original intolerância,

toda a sutil, secreta extravagância

que transborda terceto por terceto.


E, como singular polichinelo,

ondula, ondeia, curioso e belo,

o soneto, nas formas caprichosas.


As rimas dão-lhe a púrpura vetusta

e, na mais rara procissão augusta,

surge o sonho das almas dolorosas...


Como bem posto nos versos acima, em sua forma clássica, o soneto é uma obra composta de 14 versos distribuídos em dois quartetos (estrofe de quatro versos) e dois tercetos (estrofe de três versos). Na sua forma mais difundida, em versos decassílabos (dez sílabas poéticas) heróicos, muito explorados por Petrarca e Camões, apresenta tonicidade nas 6ª e 10ª sílabas, como o que se pode ver a seguir.


Amor é fogo que arde sem se ver

Luis Vaz de Camões


Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?


O soneto prestou-se muito bem aos versos de amor:


Soneto do Amor Total
Vinicius de Moraes


Amo-te tanto meu amor... não cante
O humano coração com mais verdade...
Amo-te como amigo e como amante
Numa sempre diversa realidade.

Amo-te afim, de um calmo amor prestante
E te amo além, presente na saudade.
Amo-te, enfim, com grande liberdade
Dentro da eternidade e a cada instante.

Amo-te como um bicho, simplesmente
De um amor sem mistério e sem virtude
Com um desejo maciço e permanente.

E de te amar assim, muito e amiúde
É que um dia em teu corpo de repente
Hei de morrer de amar mais do que pude.


Grande Vinícios, grandes sonetos!


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sexta-feira, maio 14

Devaneios ao entardecer

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Parque Água Branca - São Paulo imagem:Luis F Gallo


A vida é muito engraçada, louca, surreal, e muitos outros adjetivos, mas diria que viver é fantástico.

Não entendo como algumas pessoas passam pela vida sem olhar ao redor, sem admirar e principalmente aproveitar os pequenos prazeres que a vida nos oferece.

Esse ano resolvi passar o dia das mães com meus filho mais velho, que criou asas e saiu do ninho, essa história eu já contei, aqui então eu voei ao seu encontro, e vim ser sua hóspede, numa situação completamente nova para ele e para mim.

Claro que já cheguei dando meus pitacos, como pode um rapaz morar numa cidade fria como São Paulo e não ter um fogão, não tem como aquecer um leite, fazer um chá , tomar algo quente... já fui comprando um fogão, montando a cozinha, e ele? Ah! só diz que eu vim de Foraleza só para levá-lo a falencia, totalmente resignado, mas bem feliz, de me ter por perto cuidando dele, embora não admita...

O que mais gostei foi ver que ele tá se virando direitinho, e olha que ele era do tipo que não fritava um ovo(ainda não frita), mas o ap dele tá um gracinha, tem bom gosto, e isso me deixa muito feliz, com a sensação de dever cumprido, para ficar perfeito só falta casar e me dar um netinho....

Hoje sentada num parque lindo, comendo pipoca , pensando na vida, e com um sorriso mal disfarçado, lembrando daquela menina que adorava ler livros sentada na janela de casa (na minha casa dava para sentar),

cheia de sonhos, romantica de enjoar, com uma paixão secreta (pois é, eu conseguir esconder de todos, inclusive do alvo da minha paixão), e hoje vejo meus 3 filhos adultos, prontos para construirem a sua própria família, escrever a sua história.

Senti que fiz a minha parte, estou deixando o meu legado, e quando os meus filhos contarem para os seus filhos quem era a avó deles, vai dizer que era uma apaixonada pela vida...


Não tenham medo de serem felizes, de amar, do novo, de ser piegas, porque o que a vida tem de melhor são momentos como esse que vivi hoje , sozinha , numa cidade desconhecida, mas num momento perfeito, pleno, e a vida é feita desses momentos, que costumo chamar de momentos mágicos....


Que os que passam por aqui , tenham um fim de semana mágico.
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terça-feira, maio 11

Vinho

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Rubro na cor, rubra a face de quem se deixa tomar por seu espírito.

Fascina, entorpece, relaxa; sua cor acalma, enobrece. Falar de vinho pode levá-lo a tecer loas a deuses profanos ou a devanear, mesmo que você não tenha tomado uma só gota.

Desde a vindima, entre o lagar e o tomar, o vinho tem muita história pra contar. Na pipa, um mistério; na garrafa, o desejo; no cálice, um pecado. Do líquido fermentado, de tantas estórias, às estórias que fazem corar quem dele abusa, um amálgama de buquês, aromas e cores se revela. Roxo, lilás, púrpura, violeta, violácea, vermelho, cores mescladas, destiladas, dão à luz o vinho, e este a sua cor. Desperta todos os sentidos e depois, ironicamente tira-os.

Macerado, pela luz oxidado, o vinho vai desnudando suas nuances, do quase incolor, do branco ao tinto, do verde ao rose, revelando suas interconexões míticas com o sagrado e o profano, ostentando um matiz sanguíneo que transita por artérias degradadas.



Nobre levedo que nos faz levitar, translúcido espírito que da lucidez nos afasta., sua cor , quando tinto, é da nobreza, do clero, da realeza, do luxo, da riqueza. A bebida em si, nos remete ao deleite dos deuses, satisfação de Baco, dos prazeres e do teatro. Tomado de espírito alcoólico, que por trás de cortinas roxas, violetas ou avermelhadas, mimetiza em ébrios seres a vida real. Fascina pela cor, hipnotiza pelo aroma, domina pela boca até a lassidão do todo. Revela nos palcos da vida o amor roxo, eventualmente desemboca em ódio que leva desafortunadamente ao vermelho sangrento da guerra, brindada com o mosto do coração esmagado da vinha, da ira. Impossível, no degustar não ressentir-se de um amargo distante, e em fitar a sua cor, não aludir aos pactos, aos brindes, aos ritos e aos mitos. Ao sacrifício, ao Cordeiro, à humanidade decaída. Dos deuses e escravos; da paixão e da morte, a baga transmuta-se em sangue no Graal.


Gente! Eu não bebí! O texto é isso mesmo!

O MINISTÉRIO DA CULTURA ADVERTE: SE BEBER NÃO ESCREVA!


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domingo, maio 9

O dia nasce feliz

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As luzes da cidade ainda estão acesas, um pouco embaçadas pela umidade natural do alvorecer. Ainda é noite para muita gente. Contudo, para quem já se encontra na rua é possível, firmando o olhar para o nascente, perceber os primeiros sinais do raiar do dia; aquele lusco-fusco da madrugada. É um momento meio mágico, soturno até, para alguns, poder testemunhar a metamorfose da escuridão em luz, da noite em dia. Em ambiente fechado, iluminação artificial, não nos damos conta de fenômeno tão rotineiro e ao mesmo tempo tão místico, mas nesta hora todas as criaturas das trevas se recolhem.

Agora, já acomodado na poltrona da aeronave, assento do lado esquerdo junto à janela, percebo, ainda com algum esforço, a escuridão dando lugar aos primeiros raios de luz. A silueta cinzenta dos operadores de pista começa a tomar forma. Embora seja um fenômeno efêmero, é muito gradual. É preciso estar atento para perceber a noite fazer-se dia. Se fecharmos os olhos por alguns minutos, notaremos a diferença na intensidade da luz ao reabri-los.

O Airbus corre pela pista para a decolagem. Cada lâmpada da sinalização do aeroporto ao passar pela janela parece mais tênue que a anterior. Os contornos da cidade, no horizonte, vão ficando para trás. Esmaecem-se os contrastes. Quando ela despertar já será dia.


O avião despega-se do solo. Com isso, parece deixar ali as sombras, indo ao encontro da luz. Neste momento adentramos por um portal de transição. A atmosfera é ainda sem brilho e já quase não se vêem as luzes da cidade lá embaixo. Aliás, que cidade? Já a perdemos de vista!


Ao ultrapassarmos o primeiro teto de nuvens, aeronave ainda em ascensão, as coisas começam a clarear. Neste instante me dou conta de que estamos voando no sentido Norte-Sul, 05:30 da manhã, hora local. O visual a partir da minha janela é simplesmente magnífico! São momentos como este que nos proporcionam um encontro com o Criador, se é que isto seria possível por meio de um veículo que não é criação Dele.

Não desgrudo o olhar da janela. Tenho o Nascente à minha esquerda. O sol não tarda a aparecer. Uma pequena calota da esfera solar começa a brotar flamejante por detrás da imensa planície branca formada naquela altitude pelo colchão de nuvens. A julgar pelo visual tem-se a impressão de que seria possível caminhar sobre tão estável “superfície”. Continuaremos subindo até uma altitude de cruzeiro de 28 mil pés.

A coloração do sol agora é de um dourado vibrante, meio âmbar. A pequena porção já à mostra é o bastante para fazer brilhar toda aquela imensa superfície abaixo de nós. Seu fulgor, sobre as nuvens, ofusca a visão como a brancura glacial. A pureza da paisagem é inesquecível. Já não consigo olhar diretamente para a luz, que fica cada vez mais forte, resplandecente. A gente nem se da conta de que lá fora a temperatura gira em torno dos 60° Celsius negativos.

Enquanto assistia aos últimos instantes do “milagre do dia”, do nascimento do luminar maior, algo interrompe meu encantamento:

- Café, suco ou refrigerante senhor? – O serviço de bordo.

- Hã! Água, por favor. Surpreso, nem me liguei muito no cardápio. Aliás, durante um espetáculo daqueles nada seria assim tão urgente.

Distraído por alguns minutos com o lanche, ao tornar a olhar para janela percebo que o sol já se encontrava completamente desnudo, despertado. Sua luminosidade, intensamente dourada, e calor ameno invadiam a cabine. Temperatura ambiente 19 graus. Lá fora, o céu de um azul imaculado, e abaixo a planície branca de nuvens, só comparável a um deserto de sal ou uma paisagem polar, davam ao observador a sensação de equilíbrio e serenidade. Uma visão de tirar o fôlego. Aquele com certeza seria um lindo dia!

Mais tarde, com os pés no chão, enquanto me desloco para o almoço, trânsito intenso, calor escaldante, pedestres acotovelando-se nos semáforos, percebo pela sombra quase nula de meu corpo que o sol está a pino. O relógio da esquina, alternando suas funções digitais, marca a hora e a temperatura de... 40 graus, à sombra. Bobagem! Hoje nada me aborrece! O dia nasce feliz, a gente só precisa se deixar energizar, contagiar. A temperatura é apenas um detalhe.

Boa semana a todos!

E um lindo dia para as mamães!

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segunda-feira, maio 3

Feijão , Ajuda do governo, lixo

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Nada como começar a semana falando do que aconteceu na semana anterior, tipo uma retrospectiva de alguns acontecimentos, infelizmente desagradáveis.


Lendo o editorial de um jornal local em que o assunto em foco era a falta de chuvas no Ceará, choveu muito pouco esse ano e a previsão é de que continue assim. Isso afeta diretamente um dos itens mais consumidos por aqui, o feijão.


O feijão mais consumido por aqui é o feijão-macassar, vulgarmente conhecido como feijão de corda, estão prevendo que ele vai custar até R$ 6,00 o Kg, a última vez que comprei foi de R$ 4,50, um preço absurdo, levando em conta que ele custa em época de boa safra até menos de R$1,00. Fico imaginando como vão se virar as donas de casa para comprar o cereal que vai custar mais que uma proteína como o frango. Lembrando que a combinação feijão com arroz é considerada pelos nutricionistas uma excelente combinação.


Com esse preço o que vai acontecer em maior escala é a dieta do macarrão com salsicha, que tem preço acessível, engorda, é pouco nutritivo, mas mata a fome.


Conversando dias atrás com um senhor de mais de 65 anos, aposentado, morador de uma cidade do interior, analfabeto, comentava sobre o preço do feijão e a teoria dele sobre o aumento é a seguinte:

O seu José desde que se entende por gente que trabalha na lavoura, planta, feijão milho, mandioca, tem uma pequena horta em casa. Quando chega a época da colheita, separa uma parte para o consumo próprio, uma parte para semear, o excedente vende para comprar o que não produz.


Segundo o mesmo o que está acontecendo atualmente na sua cidade é que as famílias que recebem a ajuda do governo , não todas, mas uma grande parcela simplesmente deixou de trabalhar na roça, vivem com essa renda.


Fiquei pensando na teoria do seu José e acho que faz sentido, esse excedente da produção dos pequenos produtores regulam o mercado, pena que nem todos pensem como ele.


Enquanto isso , o preço do feijão só aumenta, ainda bem que tem a opção do feijão preto que por enquanto ainda está com preço acessível. Fica a dica.


Outro fato que me chamou a atenção foi no centro da cidade de Fortaleza, um pequeno lojista no final do expediente saiu tranquilamente da sua loja com o cesto de lixo e despejou na boca de lobo que fica em frente ao seu estabelecimento, fiquei passada, como pode tanta ignorância numa época em que todos sabem que o lixo é o maior causador de alagamentos e se der uma chuva forte a loja dele vai ser a primeira a ser invadida pelas águas. A coleta de lixo é feita diariamente no centro da cidade durante a noite. Sem mais comentários.


Desejo a todos uma semana produtiva.



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