terça-feira, junho 26

FLIP 2012: uma festa para o leitor

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Festa Literária Internacional de Paraty – 2012

“Se procurar bem você acaba encontrando.
Não a explicação (duvidosa) da vida,
Mas a poesia (inexplicável) da vida.” (Carlos Drummond de Andrade)


De 4 a 8 de julho, Paraty, litoral sul do Estado do Rio de Janeiro, estará em festa novamente. É a FLIP, Festa Literária Internacional de Paraty – 2012. Esta é a décima edição do evento.

Dentre os convidados podemos citar: Alcides Villaça, paulista; Alejandro Zambra, escritor chileno; Alexandre Pimentel, carioca; Angeli; Dany Laferrière; Dulce Maria Cardoso, uma das mais premiadas escritoras da literatura portuguesa contemporânea; Fabrício Carpinejar; Fernando Gabeira; Javier Cercas, premiado escritor espanhol; Juan Gabriel Vásquez; Luis Fernando Verissimo, escritor, roteirista, dramaturgo e tradutor, nascido em Porto Alegre; Roberto DaMatta e Zuenir Ventura, entre muitos outros.

E, como ocorre todo ano há sempre um escritor homenageado na FLIP. Desta vez será, ninguém menos que o filho de Itabira, o poeta “gauche” Carlos Drummond de Andrade. Paraty será só poesia!

A poesia é a melhor maneira de se ver as coisas, a leitura uma forma de poder inesgotável. Vamos lá! A gente sai de lá poderoso.


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quarta-feira, junho 20

Amor: o que é isso?

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O que a ficção diz:



“Ora, o tal bichinho chamado amor é capaz de amoldar seus escolhidos a todas as circunstâncias e de obrigá-los a fazer quanta parvoíce há neste mundo. O amor faz o velho criança, o sábio doido, o rei humilde, cativo; faz mesmo, às vezes, com que o feio pareça bonito e o grão de areia um gigante.”



(Trecho do Capítulo XXI de A moreninha; Joaquim Manuel de Macedo.)

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sexta-feira, junho 15

Questionamentos sobre o amor

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Chegamos na 4ª fase da Blogagem Coletiva Amor aos pedaços. Já falamos de Encantamento, Desencanto, Esperança e agora chegou a vez dos Questionamentos.


Tony


Encantos, desencantos e esperança sempre podem dar margem para questionamentos. Os porquês que nos atormentam.

Há um provérbio inglês, bem pertinente, que diz o seguinte: “Asking questions is the key to understanding.” (O questionamento é a chave para o conhecimento). Há quem diga, ainda, que “O mais importante não são as respostas, mas as perguntas”. Então, a elas: Quem sou eu? O que eu faço neste mundo tão cheio de dúvidas? Quem é o outro que me ronda? Que sentimento é esse que nos une ou nos separa? E afinal, o que é o amor? Sejam quais forem as respostas, sabe-se que nenhuma verdade permanecem absoluta por muito tempo. Resta-nos então questionar, para derrubá-las ou estabelecê-las.

Assim, em se tratando de amor, se queremos conhecer a nós mesmos, conhecer o outro, o mundo em que vivemos e os sentimentos que nos envolvem, o primeiro passo é buscar respostas para essas questões existenciais seculares, mesmo sabendo que muitas delas não encontram resposta no mundo real.

Por que nos encantamos com alguém, e por que em nome do mesmo amor, nos desencantamos? Que sentimento é esse que da mesma forma que respeita e cuida, pode também tirar a vida da pessoa amada, sob a mesma alegação? Que “mal” é esse que de longe ou de perto, desconhece obstáculos, cor, idade, padrão social ou econômico, e acomete a todos igualmente?

Usando de metáfora tecnológica, será que o amor vem numa promoção combo, que traz em seu bojo, não só a “pipoca”, mas também uma série de monstrinhos agregados, indissociáveis, como o egoísmo, prazer, a dor, o ódio e o ciúme?

Tantas questões dão origem a expectativas, dúvidas e esperança, mas creio que cada caso é único, e assim, as pessoas continuarão buscando respostas para seus questionamentos, cada uma a seu modo, enquanto o amor segue seu rumo, sem rumo, sem respostas, enigmático, aos pedaços. O impossível, o enigma e a dúvida parecem legitimar o amor.
                                   
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Lugirão


Ah! o amor … uma palavra tão pequena e tão ampla em seu significado e porque não dizer o sentimento mais importante que o ser humano pode sentir, é o que nos move.

Afinal o que é o amor? Amor é significado de afeto, apego, amizade, ternura, fraternidade, paixão simpatia, benevolência.

Se fala muito de amor, principalmente do amor entre duas pessoas que se apaixonam. Ao longo dos anos, os relacionamentos entre as pessoas mudaram muito. Existe a banalização do amor. É comum os casais se juntarem e em pouquíssimo tempo, quando menos se espera,já estão separados, muitas vezes já engataram um novo relacionamento com grande chance de tudo se repetir novamente. Ao serem questionados sobre o fim do relacionamento, terá uma grande chance de ouvir que um não suportava o outro. Mas se resolveram viver a dois, se estavam apaixonados. O que houve em tão pouco tempo? E o amor que um sentia pelo outro? Cadê o empenho para que desse certo? Relacionamento a dois não é brincadeira, não pode desistir na primeira frustração, um tem que aprender a respeitar o espaço do outro, só assim a coisa engrena.

E o amor ao próximo? Quando foi que começamos a ficar indiferentes ao homem caído na rua? E a criança que perambula sem rumo? Indiferentes a fome e a miséria? Quantas vezes atravessamos a rua para não encarar uma situação dessas?

Quantos de nós quando ouvimos falar a palavra “problema”, não queremos nem saber, mudamos de assunto? Quem não passou por uma situação em que estava precisando apenas de um pouco de atenção e não encontrou quem te ouvisse?

O egoísmo, a necessidade de ser o melhor, de ter sempre mais, tornam as pessoas superficiais, ninguém quer se comprometer,ninguém tem tempo para perder com o outro, gentileza é uma palavra muito divulgada,mas poucos sabem como usá-la.

Acredito que em algum momento, as amizades, as relações de uma maneira geral serão novamente valorizadas e embora o ter na sociedade em que vivemos será sempre a meta principal. O ser vai entrar na pauta novamente.  
















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domingo, junho 10

Exemplo vergonhoso

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Semana passada chegou as minhas mãos o volume 235 da revista inglesa Short List, que trata  de notícias, tecnologia, esportes e etc., voltada para o leitor masculino, sem mulheres peladas. Para minha surpresa o Brasil estava lá; matéria de capa. Mas, sinceramente, eu gostaria de ver meu país citado e exaltado por motivos mais nobres. E nós temos valores de sobra para serem enaltecido!
Acaba de ser lançado na Europa (01/06) e já se encontra por aqui também, o novo game da Rockstar Games. É o Max Payne 3 (está na www). A reportagem chamou a minha atenção pelo cenário familiar. O jogo, para Playstation 3, imaginem, tem como cenário as favelas de São Paulo, e as barbáries, envolvendo, sexo, drogas e uso de armamento pesado ficam por conta das gangues locais, uma delas chamada Comando Sombra, na trama do jogo. Os confrontos se dão, principalmente, na favela Nova Esperança.
Não colocarei aqui o link da novidade para não incentivar algo tão vergonhoso: a banalização da violência e a internacionalização de uma imagem tão negativa da minha terra Brasilis. Não podemos achar que todo isso é normal e divertido.

Uma boa semana!
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sexta-feira, junho 8

Das perdas

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Foto: Josée Holland Eclipse
A vida, quando necessário, poderia perfeitamente ser representada por um eletrocardiograma. É cheia de altos e baixos, de picos e vales, de momentos sublimes e de momentos de abismo. Nos intervalos de normalidade a gente esquece dela. Mas as perdas são sempre irreparáveis e deixam esses abismos na vida da gente. Ficam as estórias, ficam as lembranças, ficam pedaços. De vez em quando a gente monta o quebra-cabeça na tentativa de recuperar alguma coisa.
*
Sinto
By Tony
Sinto, não sentir quando me for
Sinto ter que abdicar do teu amor.
Sinto que em ti jaz meu pensamento
Sinto não mais sentir meu sentimento.
...
Sinto estar ausente em minha despedida.
Sinto não sentir tua mão, minha querida,
Sinto que me fui sem te avisar
Sinto que é pra nunca mais voltar.
...
Sinto não ser esta tua vontade
Sinto já toda uma eternidade
Sinto,
Nada mais...sinto.



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domingo, junho 3

A cereja do bolo

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O Voz já mudou de cara (interface) várias vezes e continua ativo como o próprio nome - Vozativa. Em abril deste ano (2012) completou quatro anos de blogagem, sempre procurando manter uma certa regularidade nas postagens, embora aos trancos algumas vezes. De início não tinha um foco específico, falava-se de tudo um pouco. Hoje, embora não se defina como especifico de nenhum campo, apresenta uma ligeira tendência para a literatura, poesia, livros e afins, graças à participação do Tony (euzinho da silva). Mas aonde quero chegar é o fato de que a resistência por “todo” esse tempo, pois a maioria dos blogs não vai muito além de dois anos, deve-se a um trabalho conjunto, bem orquestrado, fundamentado em três pilares: Gerenciamento do blog, o suporte técnico e o apoio de fiéis leitores como você.

O Voz é administrado pela Lu, que embora não tenha postado muito ultimamente, está nos bastidores fazendo a publicidade, as pesquisas e a parte social; as honras da casa. Aliás, ela é a criadora do blog e grande incentivadora. Ultimamente a vida real tem exigido bastante dela.

O suporte técnico fica por conta da Layla. E neste aspecto cabem aqui os nossos agradecimentos por seu empenho constante para atualizar o visual do Voz e atender às solicitações da LU. É graças a Layla que meus textos assumem o aspecto de “grandes obras”. Por falar nisso, o leiaute atual tá uma beleza, não tá?!

A outra ponta do triangulo, não menos importante, é o leitor. As visitas, como em todo blog, são de certa forma sazonais, mas, temos a honra de contar com leitores fiéis que nos ajudam nesse suporte e sempre enriquecem o conteúdo.

Portanto, os textos que você lê aqui são apenas a cereja do bolo. As confeiteiras que dão forma e sabor à massa não aparecem. Um grande beijo a elas e a todos o nosso reconhecimento pelo apoio.

Boa semana!





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