quarta-feira, setembro 25

Somando à vida

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Bálsamo

 by Tony

Ouve-se a vida inteira:

Poesia não mata nem cura,

Pra alguns não fede nem cheira,

Pra outros parece loucura.

 

Não serve pra dor de dente;

E dor de cabeça não cura,

Mas é preciosa pra gente,

Pois nos acrescenta ternura!

 

 



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domingo, setembro 15

o livro Primícias

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Aí está! O prelúdio de uma atividade em processo, os primeiros frutos,
primeiras impressões; primícias de um poeta.


Como sempre, a gente nunca está cem por cento satisfeito com o que faz! Numa segunda edição algumas coisinhas precisam ser melhoradas. Mas tai o livro!

Visto que no momento em que a editora entregou a tiragem solicitada eu não me encontrava no Brasil (a entrega atrasou) e consequentemente não tivemos oportunidade de discutir detalhes, não houve evento de lançamento. Porém, quem desejar adquirir o livro Primícias, por favor entre em contato com o autor através do e-mail airbarreto@yahoo.com.br (ponha em assunto “Aquisição do livro Primícias”) e receberá informações detalhadas.

Nesta pequena empreitada, somo às minhas expectativas a esperança de que os leitores encontrem nas minhas palavras algumas das suas, nos sentimentos que nelas transparecem uma janela para o encontro com seus próprios sentimentos, e assim, convertam-se em coautores dos textos contemplados neste volume. Sejam construtivos em suas críticas e generosos em apresentá-las.

Abraço e boa semana a todos!





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terça-feira, setembro 10

Quem é Tony?

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Inicialmente convidado por Lucia Girão, criadora do blog, para contribuir com alguns posts eventuais acabei por gostar da coisa e fiquei. Embora não tenha encontrado muito tempo para postar ultimamente, eu, Tony, continuo no Voz, tentando suprir a ausência temporária da dona da casa.

Mas, o que eu gostaria de lhes dizer hoje, que a modéstia não atrapalhe, é que Tony é na verdade Antônio Ivan Barreto, cearense, natural de Fortaleza, radicado no Rio de Janeiro. Este blogueiro de improviso, aquele “corujinha” de ar intelectual, que você aprendeu a cumprimentar como Tony é professor e tradutor, licenciado em Língua Portuguesa, Inglesa e Espanhola, pós-graduado em Linguística e Tradução. Amante das artes e letras, escreve algumas palavras aqui no Voz ativa de vez em quando por puro prazer. Principalmente poesias.

Publicou trabalhos em revistas especializadas digitais e impressas, participou de Antologias, sendo as mais recentes as da Câmara Brasileira do Jovem Escritor - CBJE – RJ e da Bienal Internacional do Livro de São Paulo – 2012, cuja seleção foi promovida pela All Print Editora, teve, ainda, trabalho selecionado no Concurso Literário Valdeck de Almeida - 2011, Bahia. Recentemente publicou pela editora Virtualbooks o livro Primícias.

Aguardem informações sobre o livro e como adquiri-lo.

Boa semana!

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quarta-feira, agosto 28

Quatro seculos de poesia

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Casa onde nasceu Shakespeare
Acho que cochilei por alguns minutos; um repentino solavanco no ônibus acabava de me despertar. Contudo, agora tinha a certeza de que aquela visão não era sonho. As placas de transito no trevo ou roundabout, como dizem os ingleses, indicavam que estávamos entrando em Stratford-upon-Avon – Reino Unido.
A pouco mais de duas horas de viagem da capital Inglesa, aquele era meu primeiro destino além das cercanias de Londres. Stratford-upon-Avon era uma das prioridades na lista dos lugares que eu queria visitar. Eu estava emocionado de poder por os pés naquela “terra santa”. E não era pra menos!
Ali nascera e morrera o grande escritor, poeta e dramaturgo William Shakespeare. Após desembarcar, não precisaria ir muito longe para perceber isso. A cidade em tudo lembra o poeta: as praças, os monumentos, os jardins, souvenires, o rio, os cisnes, as construções e eventos culturais. Apesar de ter passado grande parte de sua vida em Londres, foi em Stratford que Shakespeare nasceu e passou sua infância e onde veio a terminar seus dias em 1616. Cada esquina é um registro histórico.
A casa da família na Henley Street onde Shakespeare nasceu em 23 de abril de 1564 é mantida pelo patrimônio cultural da Inglaterra, bem conservada após restaurações, é aberta a visitação publica. Você pode entrar, fotografar e sentir um pouco da atmosfera da época. É de arrepiar, estar num cenário de mais de quatro séculos de história.
Rio Avon, que da nome à cidade
Fazem parte do complexo histórico da cidade, além da casa onde o escritor nasceu, a escola fundamental onde ele estudou “Stratford Grammar School”, a New Place”, lugar onde havia a casa onde Shakespeare viveu quando adulto, a fazenda de Mary Arden (mãe de Shakespeare), a casa de Anne Hathaways (esposa de Shakespeare) e outros prédios da época.
Na cidade é possível participar de eventos como saraus de poesia, recitação na praça, encenação de peças de Shakespeare ao ar livre, workshops de poesia e assistir a palestras sobre a vida a e obra do mais famoso filho de Stratford. Alias a vida e a obra de William Shakespeare são capitulo obrigatório no ensino primário e secundário em todo o Reino Unido. 
Stratford-upon-Avon respira, transpira Shakespeare. Ali o poeta vive. Toda a atmosfera inspira.
Bom final de semana!
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terça-feira, agosto 20

Voltando...

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Já é outro dia! Muito preguiçosamente, lagarteando, acordei. Também, depois de 12 horas de voo direto Londres-Rio, o que eu queria mesmo era dormir além da conta. Qualquer atraso, culpa-se o Jet-leg.
A temperatura não é de estranhar; tá um friozinho gostoso por aqui, favorável pra preguiçar, perder a hora na cama. Mas ao levantar e abrir as cortinas, me dou conta de que os jardins viçosos, os gramados infinitos, as macieiras carregadas e as exóticas “berries” não estavam lá fora.
Os sons também não são os mesmos. Durante os últimos três meses acostumei-me a despertar com o canto dos imensos corvos negros no alto das torres de chaminés, e dos “blackbirds” fazendo festa nos verdejantes gramados. Tudo isso também denuncia que o amanhecer é outro.
É, eu estava mesmo de volta! Agora reconheço o quarto, a mesa, meus livros: Drummond, Pessoa, Machado, minhas Bíblias, fieis conselheiros de cabeceira. Novos autores se juntarão a eles, mesmo não falando a mesma língua, mas são todos do ramo.
Pouco a pouco a preguiça foi se desenroscando de mim e logo eu estava desfazendo as malas.
Agora é sair por ai redescobrindo a paisagem e dando um alô pros amigos.

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.
(Canção do exílio – Gonçalves Dias)


Que saudade dessas palmeiras! Boa semana a todos!

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segunda-feira, julho 22

Carta ao leitor

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Ha dias esta casa não abre suas portas para receber tão prestimosas visitas. Entendo a frustração dos que batem la fora. Nos primeiros dias observamos que muitos ainda insistiam.
Hoje e possivel notar que aqueles que costumavam achegar-se em busca de alguns versos ou meia duzia de palavras sobre literatura justificadamente deixaram de chamar pelo dono da casa. Possivelmente foram bater em outra freguesia. Compreendemos.
Mas,  se isso lhes serve de alento, o Voz não veste luto nem projeta fechar as portas. Neste momento esta casa volta suas janelas para si mesma. Permanecendo disponivel para aqueles que ja conhecem suas dependências. Experimenta um tempo de buscas e aprendizado, crescimento lietrario e profissional. Lu, com seus empreendimentos, pessoais, profissionais e familiares; Tony envolvido com o lançamento de seu livro de poesias e, no momento estudando Lingua e Literatura Inglesa em Oxford-UK.
Na verdade o Voz não esta parado por falta de assunto, muito pelo contrario; tenho muito para lhes contar. Mas a rotina aqui não esta permitindo. Tenho rascunhos e anotaçoes aos montes, mas editar e postar exige tempo. E, pra dizer a verdade tenho lamentado muito ultimamente que o dia tenha apenas 24 horas. Por outro lado, não escondo a falta que sinto dos fieis leitores do blog, nem a sensação de culpa por deixar a “casa” assim, largada `as traças por tanto tempo.


 “Eu aprendi que para se crescer como pessoa e preciso me cercar de gente mais inteligente do que eu.”

William Shakespeare
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domingo, junho 2

Encontro

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Encontrar comigo
 
Às vezes, me dá uma gana
De experimentar a diegese de meus
Próprios poemas!
Anseio dar  de cara comigo mesmo
Questionar minhas idiossincrasias,
Viver, ou reviver, aquela narrativa
Que acabo de redigir
Que sei ser ficcional
Mas que é a minha “realidade”,
Embora um tanto diegética,
É lá onde nos encontramos,
Múltiplos e únicos,
Afinal.
  (Tony)

 


PS: Poema não se explica, mas vou explicar o que é diegese. A diegese é a realidade própria da narrativa. O tempo e o espaço diegético são o tempo e o espaço que existem dentro da trama, com suas particularidades determinadas pelo autor.
 
Encontrem-se, e tenham uma boa semana!
 
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domingo, maio 26

A voz do Amor

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Romantic girl by Paolo Neo
-&-
Outro dia eu vi uma lágrima em seus olhos se formando, em seguida vi seu rosto se tensionando. Aquela lágrima, que traduziria igualmente a dor, a alegria e o amor, por pouco não rolou. Neste mesmo dia eu ouvi Bilac sussurrando ao meu ouvido:


A voz do amor

Nessa pupila rútila e molhada,
Refúgio arcano e sacro da Ternura,
A ampla noite do gozo e da loucura
Se desenrola, quente e embalsamada.

E quando a ansiosa vista desvairada
Embebo às vezes nessa noite escura,
Dela rompe uma voz, que, entrecortada
De soluços e cânticos, murmura...

É a voz do Amor, que, em teu olhar falando,
Num concerto de súplicas e gritos
Conta a história de todos os amores;

E vêm por ela, rindo e blasfemando,
Almas serenas, corações aflitos,
Tempestades de lágrimas e flores...

 Fonte: BILAC, Olavo. Antologia : Poesias. São Paulo : Martin Claret, 2002.

 
“Inexplicavelmente”, de vez em quando, entre um verso e outro, um soneto me cai nas mãos. Este me deixou especialmente encantado. Um lindo soneto, de ninguém menos que o “cravejador de versos”, o “ourives da palavra”, parnasiano irrepreensível, “Príncipe dos Poetas Brasileiros”, Olavo Bilac.
***
O Modernismo libertou a poesia da armadura dos clássicos, felizmente, nossos modernismos estão permeados de classicismos. Ainda bem!
 
Tenham boa semana!


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sábado, maio 18

No prelo

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Primícias:

Substantivo feminino plural, primeiros frutos da terra, figurativamente, as primeiras produções de um trabalho de qualquer gênero. É o que se poderá encontrar numa rápida consulta aos nossos dicionários.

Abstraindo-se um pouco mais, as Primícias podem ser os primeiros sentimentos, felicidades, como as primícias da adolescência.  Podem ser ainda o prelúdio de qualquer atividade em processo, como as primícias de um poeta.

Foi justamente sob a égide de tais conceitos, que este trabalho foi compilado: aqui estão, portanto, as primeiras impressões de um poeta, os primeiros frutos de uma colheita que poderá se revelar especialmente produtiva.

Breve! Um pouco da poesia de Tony reunida neste exemplar. E você ainda ficará sabendo quem é Tony. Aguarde!


Bom final de semana!

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sábado, maio 4

50 tons... de poesia!

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Durante os primeiros dias do ano, enquanto duram as férias, o carnaval e a alienação generalizada, muita coisa nos passa despercebida. Confesso que essa me passou. Mas nunca é tarde para se comentar acontecimentos positivos.

A antologia "Toda Poesia" de Paulo Leminsk, que reúne mais de 600 poemas do poeta curitibano, em março de 2013 superou a trilogia "Cinquenta tons..."! Não acredita? Pois foi!

"Toda Poesia", lançado em fevereiro pela Companhia das Letras, logo após chegar à loja estreou na lista de livros mais vendidos da Livraria Cultura. Ocupou a quarta posição no ranking referente à semana de 25 de fevereiro e 3 de março, logo atrás de "O Lado Bom da Vida", de Matthew Quick, "Cinquenta Tons de Cinza" e "Cinquenta Tons de Liberdade" .

Na semana de 4 a 10 de março, Leminski passou para o primeiro lugar, deixando a trilogia de E.L. James encoberta por uma poeira de mais de cinquenta tons de poesia.
 
Dá-le poesia! Dá-le Leminski!

Foto: g1.globo.com



Razão de ser

Escrevo. E pronto.
Escrevo porque preciso,
preciso porque estou tonto.
Ninguém tem nada com isso.
Escrevo porque amanhece,
E as estrelas lá no céu
Lembram letras no papel,
Quando o poema me anoitece.
A aranha tece teias.
O peixe beija e morde o que vê.
Eu escrevo apenas.
Tem que ter por quê? (P. Leminski)

Boas leituras, bom final de semana!

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quarta-feira, maio 1

Uma vez Trabalhador,...

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Colhedores de café - Candido Portinari

Nossa homenagem a todos aqueles que trabalham hoje para que nós, os outros, possamos curtir o feriado do Dia do Trabalhador. Desejamos a todos um dia compensador e um ótimo salário!!!!!!!

Abraço a todos os trabalhadores desse Brasil do café, do algodão, da cana de açúcar, do petróleo, do pré-sal...
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segunda-feira, abril 22

“Tu és responsável pela tua rosa…"

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O mês de abril é um mês de muitas datas comemorativas: Dia do Jornalismo, Páscoa, Dia Nacional do Livro Infantil, Dia do índio, Tiradentes, Dia do Planeta Terra, Descobrimento do Brasil, Dia Mundial do Livro e do Direito do Autor, dentre varias outras. Por falar nisso, lembramos também o aniversário do nosso blog. O Voz ativa está completando cinco aninhos. Já anda com as próprias pernas!
O primeiro post do Voz que realmente funcionou, os anteriores foram apenas ensaios, foi publicado em 24 de abril de 2008, pela idealizadora do blog LúGirão, “Dengue: um sofrimento a mais”, aliás, um post que poderia perfeitamente ser republicado, pois o mosquito está de volta, ou nunca saiu do lugar,rss.

 
 
O Voz ativa já não tem o mesmo vigor, já não conta com o mesmo apoio de antes e suas postagens são menos frequentes, mas a sua voz continua ativa. A verdade é que os blogs em geral já não têm mais o mesmo vigor! No momento, observa-se um fenômeno ingrato no mundo virtual. A onda agora é, já há algum tempo, as redes sociais: Facebook – MySpace – Twitter – Flixster – Linkedin. Com isto os blogs perderam muito, tanto no interesse dos leitores, quanto dos próprios blogueiros. As redes são mais dinâmicas, mais interativas, mais ‘in’. Assim muitos blogs pararam de postar e se renderam aos encantos, ou melhor, caíram nas redes.
 
Para nós, Blogar continua sendo uma experiência gratificante e produtiva. Nos rendeu um valioso aprendizado, contatos, muitos leitores e um punhado de amigos virtuais. Portanto, ainda deve continuar ativo por conta destes fiéis visitantes leitores e amigos.
Há uma passagem de o Pequeno Príncipe, num dialogo entre o Príncipe e a raposa, de Antoine de Saint-Exupéry, que nos ajuda a justificar esta persistência. Diz o seguinte:
 
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas", do francês “Tu deviens responsable pour toujours de ce que tu as apprivoisé”. Saint-Exupéry.

Ilustração by Eileen
 
As visitas e os comentários generosos nos garantem o desejo e o prazer de continuar e nos valem de recompensa.
Ainda do Le Petit Prince, temos:
 
“Tu és responsável pela tua rosa…
– Eu sou responsável pela minha rosa… " ( A. S. Exupéry)
A todos os nossos agradecimentos!
 
E parabéns Voz ativa!



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quinta-feira, abril 18

Libertando um livro:

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Bookcrossing VI
 
Já conhecemos a proposta do blog Luz de Luma. É super interessante o BookCrossing Blogueiro, campanha pró-alforria de livros. Libertar livros empoeirados e esquecidos na estante é uma iniciativa que promove a leitura e o combate à traça.  Além de conquistar novos leitores, coautores, através de novas  leituras e novas interpretações. É a realização dos livros, afinal, o texto só se realiza quando lido.
Na verdade, periodicamente faço uma triagem nas minhas estantes, retirando da clausura, com alguma resistência, uma meia dúzia deles. Novas leituras nos aguardam. A separação é inevitável e necessária. Portanto, temos que fazer com que aqueles esquecidos voltem a circular e encantar outros leitores.
Aproveitando o centenário de Rubem Braga, vou libertar em algum possível ponto de encontro de leitores, com um recadinho o movimento BookCrossing,  o livro de crônicas “O verão e as mulheres” que acabo de ler e que foi comentado no post anterior. Os demais livros que selecionei serão doados à biblioteca do projeto Corujão da poesia, que ocorre uma vez por mês aqui na minha cidade (São Gonçalo-RJ) e que, entre outras atividades, recolhe doações para alimentar suas bibliotecas.
Boas leituras!
Liberte um livro você também!


 
 
 
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sábado, abril 13

CENTENÁRIOS II: RUBEM BRAGA

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Este ano comemora-se, também, o centenário de nascimento de Rubem Braga, cronista, poeta e jornalista nascido no estado do Espírito Santo. O escritor capixaba nasceu em Cachoeiro do Itapemirim - ES, em 12 de janeiro de 1913.

Em 1929, escreveu suas primeiras crônicas, para o jornal Correio do Sul, de Cachoeiro do Itapemirim. Escreveu para vários jornais, entre eles, o Diário de São Paulo, o Diário da Noite, no Rio de Janeiro e Diário de Pernambuco. A partir de 1975, passa a integrar a equipe de jornalismo da Rede Globo. Rubem Braga foi também embaixador do Brasil em Marrocos, em 1962.

Em 1936, em Minas Gerais, publica o seu primeiro livro, a seleção de crônicas “O Conde e o Passarinho”.

O ultimo livro que li do autor foi “O verão e as mulheres” que é na verdade uma reedição de algumas das 15 mil crônicas do autor. Suas crônicas são deliciosas. Abordam assuntos do dia-a-dia, de si mesmo, da infância, mocidade, primeiro amor, entre outros temas.

Rubem Braga faleceu na cidade do Rio de Janeiro em 19 de dezembro de 1990 deixando-nos um grande legado.

 

 
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segunda-feira, abril 8

Poesia para seu dia

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Novos dias
 
Insufla-me outra vez
A vida,
Tira-me do barro, ó Senhor!
Em meu coração promove
Novos dias,
Rega em botão esta flor.
Seja outra vez fértil meu peito
Nele faz brotar o amor.
by Tony
 
Boa semana!
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terça-feira, abril 2

Linguagem politicamente correta

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A linguagem é, por natureza, discriminatória. É com ela que comunicamos nossas necessidades, nossas impressões e nossas diferenças principalmente. E para isto identificamos e damos nomes às coisas, às sensações e às ações. Literalmente, discriminamos cada ser por sua beleza, por seu cheiro, sua cor, forma, intensidade, e com base em suas características mais peculiares lhes atribuímos um nome. Não podemos, portanto, estabelecer um rol de palavras proibidas sem o prejuízo da linguagem e consequentemente da cultura. O bem ou o mal de um ato de comunicação não está na palavra, mas na intencionalidade do ato comunicativo e em todas as circunstâncias que cercam o momento da fala, inclusive o grau de envolvimento e formalidade entre os interlocutores.
 
Nenhum discurso pode ser julgado fora do seu contexto.
 Sorria, você está sendo gravado!
¨mind your words¨
Licença Creative Commons
O trabalho Linguagem politicamente correta de Tony foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivados 3.0 Não Adaptada.
Com base no trabalho disponível em http://vozativa2.blogspot.com.br/.
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terça-feira, março 19

O maior Best-seller

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 *** 
O livro mais lido, mais traduzido e mais reproduzido no mundo é a Bíblia, as Escrituras Sagradas, não resta dúvida. Embora os “originais” mais antigos desta obra tenham sido escritos há quase três mil anos, quase nada exista deles, e ainda exista muita polêmica quanto a sua interpretação, a Bíblia ainda é o maior Best-seller de todos os tempos. O Livro contem história, profecias, provérbios, muita lição de fé e poesia também.
Um bom exemplo da polêmica que alguns dos textos bíblicos podem causar é o caso do Cântico dos Cânticos ou Cânticos de Salomão. Quanto ao verdadeiro objetivo destes escritos, se para louvar a Deus ou aos amantes, há controvérsias, mas, não é este o interesse do presente texto (profano). Gostaria apenas de compartilhar aqui com os leitores um pouco da poesia dos Cânticos de Salomão, um dos livros poéticos da Bíblia que gosto muito.
 
"Vamos, vento norte, acorde!
Venha, vento sul,
sopre no meu jardim
e leve esse delicioso
perfume para o meu amado.
Ah, tomara que o meu amado
venha para o seu jardim
e coma os seus frutos escolhidos!" 
                                      Cânticos de Salomão 4.16 ( Bíblia Viva - Living Bible, EUA - 1971)

O texto bíblico inspirou muitos outros textos. Aliás, a Bíblia foi e continua sendo livro de cabeceira de muitos grandes escritores, independente da crença de cada um. O período humanista e o Barroco exploraram muito os textos sagrados. Leia você também este Best-seller.
Boa semana a todos!
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sexta-feira, março 8

Dia Internacional da Mulher

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Margarida vidro macro </ a> por Jon Sullivan>

A mulher merece todo nosso carinho, todos os dias. Mas é muito bom termos um dia específico, especial, dedicado a elas de forma globalizada, internacional. Parabéns a todas as mulheres da minha vida: filhas, mae, mulher, amigas, enfim, a todas aquelas que enfeitam as nossas vidas, que distribuem fragrancias e charme pelo ar e sabedoria e prudência nas suas ações.

Grande beijo a todas!
 
 
 
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sexta-feira, março 1

Os centenários I

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Morte Daisy por George Hodan
 
 +++
Em 2013 comemoramos o centenário de dois dos maiores nomes da literatura brasileira. Um deles é o carioca Vinicius de Moraes, poeta, compositor, jornalista e diplomata brasileiro. Vinicius nasceu 19 de outubro de 1913 na rua Lopes Quintas, no Jardim Botânico, na cidade do Rio de Janeiro.

 Controverso ser que cantava a alegria melhor do que ninguém, Vinicius achava que a alegria não era uma atmosfera de vida criadora. Dizia-se “um homem triste com uma grande vocação para a alegria” que só sabia criar na tristeza e que a morte era sua grande musa. O que pode ser observado em muitos de seus poemas. 

 
De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.
(...) (Poética I)

 
(...)

Com as lagrimas do tempo e a cal do meu dia
Eu fiz o cimento da minha poesia
(...)(Poética II)

 
...
Para que vieste
Na minha janela
Meter o nariz?
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
Ando tão feliz!
Se é para uma prosa
Não sou Anchieta
Nem venho de assis.
Deixa-te de histórias
Some-te daqui! (A um passarinho)


Essa peculiaridade de Vinicius não é tão estranha à literatura. A melancolia, segundo o poeta americano Edgar Allan Poe, é o mais legítimo de todos os tons poéticos. A obra completa de Vinícios pode ser vista em http://www.viniciusdemoraes.com.br/site/

O outro centenário é o cronista, poeta e jornalista Rubem Braga, nascido em Cachoeiro do Itapemirim – ES.
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sexta-feira, fevereiro 22

Livros à mancheia

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Arquivo particular

A Flip 2013 já tem data certa. A 11ª edição da Festa Literária Internacional de Paraty será realizada entre os dias 3 e 7 de julho de 2013 e homenageará a obra de Graciliano Ramos, escritor, jornalista e político, natural de Quebrangulo, Alagoas. Sua obra é vasta, sendo as mais conhecidas, Memórias do Cárcere e Vidas Secas.
 
Além de a Flip ser sempre um grande evento, Paraty tem muitos atrativos, a começar pelo valor histórico.  A cidade oferece boas praias, passeios de barco, mergulho, trilhas, cachoeiras e muito mais.
 
O evento literário propriamente é indescritível, uma oportunidade imperdível de encontrar seu autor predileto, assistir a palestras ou oficinas de grandes escritores e sair de lá com livros para ler o ano todo (livros, livros à mancheia).
 
É sempre uma Festa Literária!
(...)
"Ó bendito o que semeia
livros, livros à mancheia
e manda o povo pensar.
E o livro caindo n'alma,
é germe que faz a palma,
é chuva que faz o mar".
(...)
Do poema “O Livro e a América” - Castro Alves
Do livro: "Poetas Românticos Brasileiros", vol. I, Editora Lumen, SP.
 
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