terça-feira, dezembro 29

Quando 2010 chegar...

 

Quando era criança , ouvia minha avó dizer que o mundo acabaria no ano 2000. Lembro de acreditar piamente nisso, pensava que pena que eu morreria antes da hora, o que mais me apavorava era pensar como isso aconteceria, tinha pensamentos terríveis.

A medida que o tempo foi passando, com o conhecimento, o medo foi diminuindo e claro ... o mundo não acabou. O reveillon do ano 2000, foi de longe o melhor da minha vida, passei na praia, junto com minha familia, numa alegria que só vendo, pena que minha avó não viveu para ver esse dia.

E essa semana me dei conta que já se vai quase uma década e o mundo não acabou. Tenho preferencia pelos anos com terminação zero, talvez porque nasci num ano assim, mas esses sempre foram anos felizes, cheios de boas lembranças.



Considero o reveillon a festa mais importante do ano, depois de um ano inteiro de trabalho, quando chega Dezembro estamos esgotados , a impressão que tenho é que o ano é como uma ampulheta, só que no lugar de areia ela está cheia de energia, que vamos gastando ao longo do ano, e quando o ano acaba a ampulheta é virada, e o ciclo recomeça.

Por mais cansativo que tenha sido o seu ano, quando começa o novo ano você se sente renovado, cheio de disposição para encarar a vida.

Que o ano de 2010 seja especial para cada um de nós, que consigamos realizar se não todos , alguns dos nossos desejos, e que não percamos a capacidade de sonhar e acreditar que tudo vai dar certo , que dias melhores virão. Sempre.

Agradeço a todos que passaram por aqui, e que em 2010 continuemos essa parceria.

FELIZ ANO NOVO

Video de uma, das lindas músicas, da parceria de dois compositores fantásticos: Geraldo Azevedo, Fausto Nilo.



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terça-feira, dezembro 22

Mensagem de Natal

 
Foto: LIPECONRADO

Natal é um evento tão corriqueiro, tão badalado, recorrente, mas ainda assim parece ser um assunto bastante difícil de se comentar. Quero dizer, escrever a respeito. Isto por que, em princípio, para se escrever um bom texto é preciso que se tenha uma idéia inédita, ou que, pelo menos, se diga algo novo.
Como falar algo novo sobre o Natal? Comemora-se o Natal há séculos (desde o século IV); como falar algo novo sobre um assunto assim, tão conhecido, tão importante, quase universal?
Talvez esse bloqueio ocorra por que é difícil fugir aos estereótipos natalinos culturais, capitalistas e religiosos, já tão misturados e já tão enraizados. Ceia de natal, árvore de natal, peru, missa do galo. Peraí! Mas quem vai pra panela não é o peru?... deixa pra lá! Voltando às festas de Natal: amigo oculto (que chatice), presentes, Papai Noel - você já o viu? Tá por aí... nos shoppings pegando criancinhas - pousando para fotos.
Gente! E o dono da festa? Alguém se lembrou Dele? A gente quase esquece o tema da festa! O nascimento de Jesus e com ele a esperança de salvação de todas as almas através do amor ao próximo. Mesmo que não esteja provado que Ele nasceu nesta data é isto que se comemora, pelo menos em toda a cultura ocidental de base cristã.
Por outro lado, talvez seja difícil escrever sobre o Natal, por ser tão desigual a concepção de Natal de cada um. Para muitos um Natal feliz seria tão simples como ter um pedaço de pão e água para a ceia ou ver a sua enfermidade curada, para outros tantos o grande feliz natal que eles esperam talvez seja um pouco de paz, para alguns um natal feliz seria viajar e fugir de todos os estereótipos capitalistas.
Enfim, não tem muito como fazer diferente. Quer dizer, até tem. Difícil é romper com tudo isso e fazer um o Natal diferente. No entanto, é importante fazer com que o Natal seja um momento de reflexão, de reencontros, de fraternidade, de solidariedade e de paz. Fazer o que estiver ao seu alcance para tornar o Natal do outro um momento feliz. Anular-se um pouco para poder conhecer melhor o outro. Mesmo que você não compartilhe desta cultura ocidental (consumista), aproveite o tempo para vivenciar o amor em todas as suas facetas, assim o seu Natal poderá não ser o melhor natal do mundo, mas será, a seu modo, um Natal feliz .
Depois das festas a gente escreve nos blogs, posta fotos, conta as últimas fofocas, as gafes, os porres, os presentes, etc. Mas, infelizmente, desse chavão não poderei me furtar:

Um Graaaaaande Feliz Natal pra todos!

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quarta-feira, dezembro 16

Férias à vista!

 
ou a prazo, o negócio é viajar! E voltar!


Dezembro, festas de fim de ano, Réveillon outra vez. Graças a Deus! A temporada de férias está aí de novo. Nesta época, para quem planeja viajar, as dúvidas são muitas! Se formos pela conversa das crianças elas querem ir logo para Disney, Orlando, Beto Carrero ou coisa desse preço. Mas nestas horas quem manda é o orçamento, ou será que não!

Conhecer novos destinos ou voltar àqueles lugares que já conhecemos e que adoramos é uma dúvida que sempre nos acomete. Vendo registros das ultimas viagens, revemos fotos de lugares que nos encantaram pelas praias maravilhosas, como Natal, no Rio Grande do Norte; outros pela diversidade de fauna e flora como o Pantanal ou a Amazônia; mas muitos outros lugares nos pegaram pela boca, igual peixe, são os casos do litoral capixaba ( ah, que moqueca!) ou da culinária mineira, muito convidativa. São tantas boas recordações que acabamos voltando ao mesmo lugar em que fomos nas férias passadas.

No entanto às vezes alguns lugares nos encantam e não é por nenhum dos motivos citados anteriormente. Por exemplo, sem planejar muito você volta e meia aparece lá na sua terra natal, vai ao lugar onde passou alguns anos longe da família estudando, ao lugar onde conheceu o primeiro amor, ou a um lugar onde trabalhou por algum tempo. Em alguns casos mais específicos, ansiará por voltar a um lugar dos mais remotos, simplesmente porque nas ultimas férias você conheceu alguém lá que lhe cativou. Seu coração pede para voltar. Neste caso o orçamento não será um tirano, e a paisagem, a culinária, a fauna... Ah! Nem tinha olhos para isso. Além do prazer de voltar, há alguém que terá prazer em lhe ver.
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Enfim, são muitos os motivos que nos levam a Roma; quem tem boca vai a qualquer lugar. Difícil é administrar bem o tempo, lidar com a ansiedade.

Para estes casos, curtam Nando Reis.



Aproveitem!
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segunda-feira, dezembro 14

Campanha dos correios para o Natal

 

Estive no blog Lẽoes e Cordeiros da Beth Cruz, em que ela chama a atenção para a campanha de natal dos correios.

As cartas enviadas para o Papai Noel são abertas e na medida do possível são atendidos os pedidos das crianças.

Qualquer pessoa pode ir a uma agencia , ler as cartinhas e escolher uma ou mais para presentear.

Depois que comprar o presente é só entregar numa agencia do correio.

Se quiser a pessoa pode comprar um presente qualquer que os funcionários se encarregam de fazer a doação.

Tem pedidos de todos os tipos que vão de comida , a emprego para os pais, e claro brinquedos.


Divulgue essa idéia entre seus amigos, faça feliz uma criança nesse Natal!
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sábado, dezembro 12

O olfato e a escolha do parceiro ideal

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Resolvi escrever esse texto após ver uma reportagem sobre a importancia do cheiro na escolha de um parceiro.

Quando você se interessa por alguém o primeiro sentido acionado é o olhar, os outros vem depois... mas hoje vamos falar do olfato, que funciona como uma GPS na hora de escolher um parceiro e explica algumas paixões acontecerem no primeiro encontro.

Uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Paraná, que foi realizada em Curitiba com 180 participantes, eles passaram uma semana usando um sachê, e o que aparentemente não seria agradavel, pois ali estaria contido o suor de uma semana inteira, ao ser inalado algumas pessoas gostavam do cheiro, para a surpresa dos mesmos.


A justificativa para isso está diretamente ligada aos nossos genes, a resposta está no dna em particular uma região chamada MHC, que são atraidos por MHC diferentes, garantindo uma maior diversidade genética para os descendentes , para que tenham maior chance de sobrevivencia.


Segundo a pesquisa mesmo que você use sabontes , cremes, perfumes, o nosso GPS é capaz de detectar um cheiro compatível conosco. E achando esse cheiro a chance de surgir uma paixão é grande.

Claro que esse é apenas um dos fatores que contam na hora da conquista, mas que ele é poderoso é. E nós que acreditamos ser racionais, quando não resistimos ao cheiro de uma pessoa e não entendemos o por que . Na verdade o que nos move é puramente instinto, o nosso lado animal.


Quem não ouviu falar que certa pessoa não tem olfato tem faro... sou uma dessas pessoas, sinto o cheiro das pessoas e muitas vezes as reconheço por eles, como meus filhos, isso é bom e é ruim, porque você sente os cheiros bons antes dos outros mas os cheiros ruins também são potencializados e é preciso muito treino para não sofrer com isso.

Um exemplo disso é que ao entrar num onibus pela manha posso sentir o cheiro de pasta de dentes, baton com cheiro de frutas, aquela pessoa que não tomou banho, ou alguém com cheiro de bebida e por ai vai. Agora quando encontro um cheiro que me agrada, sou praticamente enfeitiçada e é preciso muito treino para não sucumbir, a diferença é que pessoas como eu sabem exatamente o que as atrai, enquanto a maioria nem desconfia.


E você tem bom olfato ? Já se sentiu atraído(a) pelo cheiro de alguém ? Até que ponto isso lhe afeta?

Deixe sua opinião .


Desejo a todos um bom fim de semana.

Veja a matéria

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quarta-feira, dezembro 9

Filosofando 2

 
Lincoln Memorial - Washington DC

Dando asas às loucuras do post anterior saí por aí perambulando pelas estradas do mundo WWW investigando a respeito dessas questões pós-morte e descobri que alguém já andou pensando no assunto, com outro foco, mas nessa linha de piração...

A Facebook vai garantir a vida eterna! Pelo menos dos perfis de usuários de sua rede social.

A empresa criou, desde outubro, uma espécie de Memorial onde os perfis dos falecidos permanecem guardados para livre acesso de seus amigos de rede (os vivos, é vedado o acesso de fantasmas).

Neste caso não se trata exatamente de preocupação com a falência do blog ou perfil, mas com a morte (real) de seu titular, o que é mais sério, mas que, da mesma forma, acarretaria a morte da página igualmente. Antes dessa medida da empresa os perfis de usuários falecidos eram retirados da rede.

A revista Time de 28/10/09 publicou uma matéria onde Max Kelly, diretor de segurança da Facebook, afirma através de seu blog (26 de outubro) o seguinte: “Quando alguém nos deixa, não sai de nossas memórias ou de nossa rede social. Para reproduzir essa realidade, criamos a idéia dos perfis em Memoriais, um lugar onde as pessoas podem guardar e compartilhar suas memórias dos que se foram”. ( matéria completa)

Pelo menos no mundo virtual a “vida” após a morte já é uma realidade (ou uma virtualidade). Embora os perfis não permitam atualizações, os amigos poderão acessar e deixar mensagens. Mas isso não é automatizado. Os familiares precisam preencher um formulário solicitando o Memorial e comprovando o óbito do usuário, claro!

Agora aqui pra nós, do mundo real, americano adora um Memorial! Quem já esteve em Washington com certeza sabe do que estou falando. Você não consegue andar cem metros sem tropeçar num desses Memoriais. É uma espécie de mausoléu/museu, super luxuoso - não sei de onde tiraram a idéia de que falecido gosta de mármores e granitos - lá existem estátuas, fotos, homenagens e toda informação sobre o falecido famoso. Tem o Lincoln Memorial, o Roosevelt Memorial, o Washington Memorial, o Jefferson Memorial; é um para cada praça ou parque.

Na virtualidade não podia ser diferente! Agora todo pobre mortal da Facebook terá um Memorial (embora virtual). Coisas de americano...

Photo-Illustration by TIME staff
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sábado, dezembro 5

Filosofando, blogando, pirando

 


Outra vez vejo-me filosofando acerca de coisas do outro mundo, quer dizer, coisas virtuais: coisa de doido.


Preocupa-me a incerteza do amanhã na blogosfera, do “post-mortem” virtual na verdade. O que será do meu blog quando ele fechar as portas, quando ele morrer? São tantas dúvidas! Será que alguém sabe as respostas!? Afinal nenhum blog falido voltou para se explicar. Nem eu gostaria de dar de cara com um fantasma virtual por aí. Não saberia o que comentar.


Como blogueiro fiz muitos amigos, viajei, dei o meu recado. Vivi outra vida; aprendi muito. Vi muitos blogs surgirem e outros tantos acabarem. Agora, me intrigam algumas questões: E quando meu blog acabar? Que será feito das minhas linhas órfãs e linhas viúvas? E os comentários “post-mortem” quem os responderá?



São muitas as perguntas e tão poucas as respostas! O patrimônio, cultural ou não, produzido pelo morto, enquanto vivo, a quem pertencerá? Um blog em estado terminal pode fazer doação de órgãos? Quero dizer, meus selos, minhas fotos, meus vídeos, posso doá-los antes de bater as portas?



Atualmente são tantas as invenções na WWW life, como e-mail, Messenger, Orkut, Secondlife, Facebook, Blog, Tweeter, etc., que alguma coisa acaba ficando esquecida num canto e morrendo de inanição. Você já se perguntou para onde vai um blog morto? O que mais me preocupa nisso tudo é a idéia de vagar pela rede mundial sem um lugar para o descanso eterno. Ai Jesus! Tem salvação? Que loucura!


Dizem os paranormais da blogosfera, ou os anormais, que é mais ou menos assim: se o falecido foi um bloguinho comportado, bonzinho, mas que cumpriu a sua missão, vai flutuar por uma banda larga 3G maravilhosa por toda a eternidade; por outro lado se foi um blog mausão, medíocre, vai amargar os tormentos de uma rede discada, jurássica, caindo a todo instante e carregando nas costas seus posts. Que inferno!


Portanto, se seu blog está esquecido, largado às traças, com os dias contados, pense nisso. Dê uma injeção de ânimo nele. Enquanto não se resolvem essas questões é melhor mantê-lo respirando...


Imagens disponíveis em Alltheweb .
A todos uma ótima semana!

Psiu! Não esqueça... de atualizar... seu blo...
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terça-feira, dezembro 1

O Reencontro

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Não podemos falar muito de nossas experiências de vida, senão acabamos nos entregando e logo todos estão sabendo a idade que temos, não é mesmo? Sabe aquela expressãozinha: “Ah, no meu tempo era assim, no meu tempo era assado, quando eu era...” Pois é... Se você está preocupado em admitir a idade que tem nunca pronuncie estas pérolas.
Como se não bastasse, já inventaram um aparelhinho que encantou até os mais primitivos habitantes da nossa terra. Ele é cruel. O famoso espelho. Você deve ter um por perto. Mas não olhe agora. Você pode estar ficando velho!
No entanto existem outras formas mais agradáveis de constatarmos que o tempo está passando e que naturalmente nos fazem ver a triste realidade. Quando menos se espera, estamos diante da nossa própria estória, ou correndo atrás dela. Recentemente tive o prazer de reencontrar amigos do tempo de colégio. Turma de ginásio, primeiro grau ou como se diz hoje ensino fundamental. Era o ciclo de sexta a oitava série, hoje seria sétimo ao nono ano. Olha só! Até os termos da educação envelhecem! Foi o maior barato, foi dez, legal, mara! Enfim, não sei qual é a gíria que está em voga hoje, mas foi tudo isso aí. Ah, e serviu para constatarmos que, pasmem, envelhecemos!

Graças às facilidades de internet conseguimos reunir um bom número de ex-alunos da Escola de 1º Grau Hermínio Barroso. Não muitos, mas o bastante para reconstruirmos um pedaço gostoso da nossa história. Lembramos os apelidos, as manias, as brincadeiras e os namoricos de cada um (flertes). Recordamos muitas coisas bacanas que fizemos juntos e lamentei as coisas boas que deixei de fazer também (um monte de broto e eu não pegava ninguém). Não tinha Internet, pelo menos não ao nosso alcance. A gente mandava recadinhos pela melhor amiga, escrevia mensagens no caderno, jogava aviãozinho ou rabiscava versos no diário dela.
É muito bom rever amigos que não vemos há tanto tempo e perceber que, de alguma forma, ainda lembram-se de você, embora seja depois de algum esforço e estranhamento diante de seus cabelos grisalhos. As meninas, de cara vê-se que são todas usuárias de tintura de cabelo. Viciadas no cheiro da amônia! Dentre todos, alguns vigilantes do peso, outros inimigos da balança. Aquela que em outros tempos desejei tanto e que me fazia tremer dentro do vulcabrás, estava lá, diante dos meus olhos. Incrível! Agora, dentro de um Nike, eu não tremia mais (certamente não tem nada a ver com a marca, mas foi uma dura constatação). O tempo passou e nem nos demos conta.
Mas nada disso importa muito! A graça está em perceber, com uma certa facilidade, que dentro de cada um deles ainda existe um pouco do moleque ou da moleca que foram um dia. E é isso que nos faz reconhecer neles as mesmas pessoas.
Oh Chronos cruel!
Adorei revê-los!
Garçon, a conta!


“A arte de envelhecer está em encontrar o prazer que cada idade proporciona”
(Cícero, 44 a. C.)
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