segunda-feira, janeiro 31

Prêmio Literário

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Valdeck de Almeida

Valdeck de Almeida é um mecenas baiano, um incentivador da poesia no Brasil e no mundo. Valdeck, jornalista, escritor e poeta, promove anualmente o concurso Prêmio Literário Valdeck Almeida de Jesus", divulgando contos, crônicas e poesia de novos escritores.

No ano de 2010 a modalidade do concurso foi a poesia. É com muita satisfação, no entanto, que falamos deste importante prêmio porque o Tony, colaborador do Voz, foi um dos selecionados para compor a coletânea de poesias de 2010, a ser publicada em livro no primeiro semestre de 2011. Tony participou com o poema Cumplicidade já divulgado aqui no Blog e que recordamos abaixo.

Cumplicidade


Temos
De quatro paredes
A discrição,
Do tempo a imposição,
Um do outro a cumplicidade.
&
Guardo
Dos bons momentos
As delícias,
Das tuas mãos as carícias,
Do que vivemos a saudade!
&
Quero
Ao amanhecer
Em teus braços acordar
Aqui, em qualquer lugar,
E de teus beijos saciar a vontade!


Neste ano a modalidade do concurso será crônicas e as inscrições já estão abertas. Se você deseja inscrever-se ou quer saber mais sobre o Prêmio Literário Valdeck de Almeida clique aqui.

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terça-feira, janeiro 25

SP 457

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São Paulo terra boa de trabalho e gente boa, São Paulo da garôa.

A metrópole paulistana está completando hoje 457 anos e está repleta de eventos culturais durante a semana. Este é um evento que deve ser comemorado por todo brasileiro porque São Paulo é a capital mais cosmopolita do Brasil. Os brasileiros se encontram em São Paulo; os brasileiros compartilhamos desta alegria, desta festa!


Parabéns paulistanos, nativos e adotados!
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quinta-feira, janeiro 20

A vida é como um jardim...

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Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras.
Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza.
Passou uma jovem e ficou admirada com a flor. Logo pensou em Deus.
Cortou a flor e a levou para a igreja. Mas, após uma semana a flor tinha morrido.
Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras. Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza.
Passou um homem, viu a flor, pensou em Deus, agradeceu e a deixou ali; não quis cortá-la para não matá-la. Mas, dias depois, veio uma tempestade e a flor morreu…
Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras. Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza.
Passou uma criança e achou que aquela flor era parecida com ela: bonita, mas sozinha. Decidiu voltar todos os dias. Um dia regou, outro dia trouxe terra, outro dia podou, depois fez um canteiro, colocou adubo…
Um mês depois, lá onde tinha só pedras e uma flor, havia um jardim!…”

 Comparo a flor do texto as pessoas que te cercam, se você não cuidar, mostrar a elas que são importantes na sua vida, elas vão acabar se afastando.

Quantas pessoas você conhece que trabalham, estudam, cuidam da casa, filhos, e ainda assim encontram tempo para dar atenção aos filhos, maridos, amigos, namorados. Mas também são comuns as queixas de que apesar do esforço não existe um retorno.

Principalmente nos relacionamentos amorosos, as mulheres cada vez mais é que tomam a iniciativa,  os homens são muito acomodados. Conheço várias mulheres que vão atrás dos namorados, quase nunca eles as procuram, numa inversão do que fui acostumada a ver, as distancias são iguais para ambos, depois dizem que as mulheres é que são difíceis e não sabem porque os relacionamentos acabam. Não existe comprometimento, parece que as pessoas não se importam... é tudo muito superficial, falta entrega.

Talvez porque tudo o que faço , entro de corpo e alma, acho muito frustante esse tipo de atitude, sou passional, apaixonada. Tem um ditado que diz : para mim  é 8 ou 80, já eu acho que isso é coisa de gente indecisa para mim é zero ou 100, 1000... quando quero algo não meço esforços para conseguir, vou a luta... infelizmente a maioria das coisas que  desejamos não depende só de nós...e é aí que a coisa fica feia.

Num mundo em que cada vez mais nos isolamos, pessoas que pensam como eu, sentem como eu, vão se sentir cada vez mais como um peixe fora d'água, deslocados.... mas prefiro me sentir deslocada que omissa, tudo que vivi, vivi por inteiro... sem medo de ser feliz, olho para trás e não me arrependo, fui, sou e serei feliz,  apesar de tudo e de todos.
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segunda-feira, janeiro 17

Ô de casa!

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Por esses dias visitei amigos de longa data, e foi uma alegria rever velhos amigos. Relembrar as travessuras da infância, juntamos 3 gerações, cada um lembrava de alguma travessura.
Lembramos dos vizinhos, dos professores, das paqueras, brigas, férias, dos apelidos que cada um tinha.
Foi um encontro muito agradável para todos e espero que se repita.

Depois desse delicioso encontro fiquei lembrando que quando era criança, nos fins de semana minha mãe sempre fazia bolo, sempre tinha um café fresquinho, pão quentinho com manteiga, consigo até sentir o aroma, sempre aparecia parentes , amigos, vizinhos para um cafezinho e um dedo de prosa, ninguém precisava avisar. A gente ouvia o Ô de casa! e já ia mandando entrar.

Hoje você para visitar alguém tem que consultar a agenda da pessoa, marcar hora, quem se atreve a fazer uma visitinha surpresa, corre o risco de ao chegar na casa do amigo, se ele estiver em casa, ouvir algo do tipo: Porque não avisou que vinha? só tenho água na geladeira e não é mineral, e só depois pergunta se você está bem, com uma cara de quem queria dizer, "Eu te convidei?".

Vivemos trancafiados em apartamentos minúsculos, com medo da violência,cercados por tecnologia que nos permite ver o mundo por uma tela, seja no computador ou pela tv, causando a falsa impressão de estar acompanhado, mas na realidade estamos cada dia mais sozinhos.

Desejo a todos uma semana produtiva, acompanhada por bons amigos.
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quarta-feira, janeiro 12

Blogagem Coletiva - Blog Retrô

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Visitando o blog da Luma li sobre a blogagem coletiva Blog Retrô, idealizado pela Elaine Gaspareto do Blog Um pouco de mim

A blogagem consiste em escolher um post de cada mês de 2010 e publicar, o critério de escolha pode ser o post que você mais gostou de fazer, ou o que mais lhe surpreendeu.

Escolhi o texto em que meu colega de blog, o Tony fala da tragédia ocorrida em Angra dos Reis e Ilha Grande no inicio de 2010 em que ele pergunta: Porque?

Aproveitando o gancho do seu post, quantas vezes nos perguntamos porque acontecem reviravoltas na nossa vida? Na maioria das vezes, quando pensamos que está tudo correndo bem, vem um vento sudoeste e muda tudo, você fica se perguntando como isso aconteceu. Semanas, dias atrás você estava feliz comemorando como a vida é bela e num piscar de olhos seu mundo cai.

Ainda bem que a tempestade passa e você fica tranquilo novamente, pelo menos até a próxima ventania, que vai bagunçar tudo de novo.
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segunda-feira, janeiro 10

Ilusões de óptica- pinturas

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Recebi por email imagens de pinturas de caminhões em que parece que as laterais foram esquecidas, causando um efeito surpreendente. Desconheço a autoria.


















Desejo a todos uma semana produtiva.
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quinta-feira, janeiro 6

No tempo da delicadeza

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Todo o Sentimento
Chico Buarque

Preciso não dormir
Até se consumar
O tempo
Da gente
Preciso conduzir
Um tempo de te amar
Te amando devagar
E urgentemente
Pretendo descobrir
No último momento
Um tempo que refaz o que desfez
Que recolhe todo o sentimento
E bota no corpo uma outra vez

Prometo te querer
Até o amor cair
Doente
Doente
Prefiro então partir
A tempo de poder
A gente se desvencilhar da gente
Depois de te perder
Te encontro, com certeza
Talvez num tempo da delicadeza
Onde não diremos nada
Nada aconteceu
Apenas seguirei, como encantado
Ao lado teu



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segunda-feira, janeiro 3

Utopia

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Thomas More escreveu o livro utopia em 1516, que em grego,” utopos” significa “em lugar nenhum”, tornou-se sinônimo de projeto irrealizável; fantasia; delírio; quimera; lugar que não existe. Segundo a versão de vários historiadores, More se fascinou pelas narrações extraordinárias de Américo Vespucio sobre a recém avistada ilha de Fernando de Noronha, em 1503. More decidiu então escrever sobre um lugar novo e puro onde existiria uma sociedade perfeita.

Fiquei a fantasiar de como seria o meu lugar que não existe, e como num delírio, várias imagens de situações que me incomodam e que se pudesse mudaria....

Fico pensando como seria se as pessoas dessem mais valor as coisas simples da vida, como a amizade, um amigo é um bem muito precioso. Olhar para o seu filho com carinho, valorizar as pessoas que gostam da gente, que de alguma forma fazem com que os nossos dias sejam melhores, que nos estimulam, que nos fazem bem. O que tenho visto são pessoas estressadas, gritando com seus filhos, amigos, companheiros, pessoas negligenciando seus entes queridos.

Então no meu mundo perfeito eu gostaria que as relações entre as pessoas fossem francas, de parceria mesmo. Qual o problema de chegar para o amigo, o filho, a mãe ou qualquer pessoa que faça parte da sua vida e dizer que a ama, que é importante na sua vida?

Porque as pessoas estão cada dia mais fechadas em si mesmo? Porque a procura desesperada para ser o melhor, mais rico ? Muitas perguntas??????????

Opine! O que você gostaria para que o seu mundo fosse perfeito?

Que nesse comecinho de ano as pessoas que passam por aqui leiam esse texto e se inspirem de alguma forma a melhorar as suas relações, porque o que vale nessa vida é o que sentimos a cada dia, minuto, segundo.

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sábado, janeiro 1

Sonho de Reveillon

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Aos primeiros raios de sol versão 2011 e ainda com os ecos das explosões da noite anterior, acordei ainda zonzo. Polvilhado de areia como um cajuzinho, boca amarga. Parecia que tinha um monte de pregos na boca. Ao longe, vejo um barquinho azul. Opa, mas não está tão longe, bem perto! Era uma oferenda de Iemanjá que veio parar nos meus pés.
Depois de uma noite ao relento, o desconforto era total. Sujo, cansado e com frio. Porém defumado em ervas. Meu consolo é que ninguém havia urinado na minha cabeça e eu não era o único naquela situação. Olho para os lados e vejo dezenas de pessoas deitadas na areia, talvez centenas delas. Mas, eram as areias de Copacabana! E passar o Réveillon ali era tudo o que eu queria. Pelo menos até ontem. Talvez lá de cima de uma cobertura da Av Atlântica, de uma varanda do Meridien ou do Copacabana Palace a opinião seja diferente, mas daqui de baixo não da pra repetir. Nunca mais!
O cheiro da maresia se mistura ao de urina, de álcool, de pólvora queimada, das ervas, dos perfumes, e um amálgama indescritível invade as narinas dos sobreviventes do ano passado. Sem dúvida, o Réveillon em Copa é uma mistura explosiva, em todos os sentidos. Apesar do visível cansaço, não cabe no peito tanta satisfação. Um prazer a mais, um sonho a menos.
Bom, meu GPS cerebral já me localizou, estou bem, a carteira está no bolso, agora é só disputar um buzão pra chegar em casa e abraçar a todos – só não sei se alguém vai querer me abraçar neste estado. A gente tem cada sonho!
Bom dia 2011!

FELIZ SONHO NOVO!
créditos da imagem : Caspar Benson
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