terça-feira, março 19

O maior Best-seller

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O livro mais lido, mais traduzido e mais reproduzido no mundo é a Bíblia, as Escrituras Sagradas, não resta dúvida. Embora os “originais” mais antigos desta obra tenham sido escritos há quase três mil anos, quase nada exista deles, e ainda exista muita polêmica quanto a sua interpretação, a Bíblia ainda é o maior Best-seller de todos os tempos. O Livro contem história, profecias, provérbios, muita lição de fé e poesia também.
Um bom exemplo da polêmica que alguns dos textos bíblicos podem causar é o caso do Cântico dos Cânticos ou Cânticos de Salomão. Quanto ao verdadeiro objetivo destes escritos, se para louvar a Deus ou aos amantes, há controvérsias, mas, não é este o interesse do presente texto (profano). Gostaria apenas de compartilhar aqui com os leitores um pouco da poesia dos Cânticos de Salomão, um dos livros poéticos da Bíblia que gosto muito.
 
"Vamos, vento norte, acorde!
Venha, vento sul,
sopre no meu jardim
e leve esse delicioso
perfume para o meu amado.
Ah, tomara que o meu amado
venha para o seu jardim
e coma os seus frutos escolhidos!" 
                                      Cânticos de Salomão 4.16 ( Bíblia Viva - Living Bible, EUA - 1971)

O texto bíblico inspirou muitos outros textos. Aliás, a Bíblia foi e continua sendo livro de cabeceira de muitos grandes escritores, independente da crença de cada um. O período humanista e o Barroco exploraram muito os textos sagrados. Leia você também este Best-seller.
Boa semana a todos!
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sexta-feira, março 8

Dia Internacional da Mulher

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Margarida vidro macro </ a> por Jon Sullivan>

A mulher merece todo nosso carinho, todos os dias. Mas é muito bom termos um dia específico, especial, dedicado a elas de forma globalizada, internacional. Parabéns a todas as mulheres da minha vida: filhas, mae, mulher, amigas, enfim, a todas aquelas que enfeitam as nossas vidas, que distribuem fragrancias e charme pelo ar e sabedoria e prudência nas suas ações.

Grande beijo a todas!
 
 
 
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sexta-feira, março 1

Os centenários I

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Morte Daisy por George Hodan
 
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Em 2013 comemoramos o centenário de dois dos maiores nomes da literatura brasileira. Um deles é o carioca Vinicius de Moraes, poeta, compositor, jornalista e diplomata brasileiro. Vinicius nasceu 19 de outubro de 1913 na rua Lopes Quintas, no Jardim Botânico, na cidade do Rio de Janeiro.

 Controverso ser que cantava a alegria melhor do que ninguém, Vinicius achava que a alegria não era uma atmosfera de vida criadora. Dizia-se “um homem triste com uma grande vocação para a alegria” que só sabia criar na tristeza e que a morte era sua grande musa. O que pode ser observado em muitos de seus poemas. 

 
De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.

A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.
(...) (Poética I)

 
(...)

Com as lagrimas do tempo e a cal do meu dia
Eu fiz o cimento da minha poesia
(...)(Poética II)

 
...
Para que vieste
Na minha janela
Meter o nariz?
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
Ando tão feliz!
Se é para uma prosa
Não sou Anchieta
Nem venho de assis.
Deixa-te de histórias
Some-te daqui! (A um passarinho)


Essa peculiaridade de Vinicius não é tão estranha à literatura. A melancolia, segundo o poeta americano Edgar Allan Poe, é o mais legítimo de todos os tons poéticos. A obra completa de Vinícios pode ser vista em http://www.viniciusdemoraes.com.br/site/

O outro centenário é o cronista, poeta e jornalista Rubem Braga, nascido em Cachoeiro do Itapemirim – ES.
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