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A luz é de tão vital importância para a vida na terra que Deus a criou logo no primeiro dia; e, vendo que aquilo era muito bom, separou a luz das trevas. À luz Ele chamou “dia” e às trevas “noite”.
Muitos e muitos anos mais tarde o homem, obra prima da sua criação, inventou a luz artificial e fez da noite um dia. Nós, desta vez, achamos maravilhoso e a isto chamamos de luz elétrica.
Com o tempo, e o caos da iluminação urbana, o homem perdeu a noção de toda a beleza da noite e passou a depender de uma eventual noite no campo ou de um desastroso blackout na cidade para voltar os olhos para o céu e reencantar-se com toda a graça e toda a poesia da imensidão celeste numa noite de verão.
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Cessadas as chuvas, e com o devido cuidado para não tropeçar, reserve um tempo para contemplar o infinito.
Bom final de semana!