Coleção: Hulton Archive
Neste glorioso dia, 8 de março, o qual reservamos para homenagear as mulheres, eu gostaria de lembrar aqui o nome de Golda Meir (Kiev, 3 de Maio de 1898 — Jerusalém, 8 de Dezembro de 1978). Golda foi nome importante na fundação do Estado de Israel.
Emigrou para a Palestina em 1921, lá militou no sindicato Histadrut e no partido trabalhista Mapai. Conseguiu sobressair-se em uma nação, historicamente de tradição patriarcal, machista e ortodoxa milenar. Além de primeira embaixadora israelense na extinta URSS em 1948, ela foi ministra do Bem-Estar Social e ministra do Exterior.
Como primeira-ministra de Israel, entre 1969 e 1974, Golda Meir esteve no comando do país em um dos momentos mais dramáticos de sua história como Estado livre: a Guerra do Yom Kippur, quando se comemorava do Dia do Perdão judaico.
David Ben-Gurion, primeiro Chefe de Estado de Israel, certa vez disse: "Golda Meir é o único homem do meu gabinete". É um elogio um pouco machista mas já demonstrava a influência de Golda sobre Israel.
Para finalizar, segue um trecho de um poema que escrevi em homenagem ao "sexo fraco" (desculpem o clichê, rss).
Mulheres
Na guerra
É o pai, é o escudo
Na fome
O leite, o pão
Solo fértil
Onde germina a semente
Mulheres mártires
Mulheres de maio,
De junho, de sempre
Mulheres de Atenas,
De Hiroshima, de Gaza
Mulheres de casa,
Da vida, da rua,
Da terra, do lixo,
Do submundo,
Mulheres de fibra,
De rocha, de aço,
...
Grande beijo a todas essas mulheres,
Parabéns aos homens que tem a sorte de ter uma delas ao seu lado!