A prova mais emocionante e desgastante para os atletas numa olimpíada é a maratona que junto com a marcha atlética é de um desgaste que só super atletas conseguem superar, só que a maratona masculina é por tradição a última prova realizada, e entrar no estádio depois de percorrer 42 km, com pelo menos 30.000 pessoas como aconteceu em Pequim não é para qualquer um, ser ovacionado por aquela multidão, arrepia para quem está do outro lado do mundo, imagino para quem está lá, e para os atletas que terminam a prova, pois todos são ovacionados do primeiro ao último, numa manifestação sem precedentes, pois todos que conseguem terminar esse desafio hercúleo tem o seu prêmio.
Claro que tem o prêmio maior e esse foi do queniano, Sammy Wanjiru(21 anos) que ganhou a primeira medalha de ouro do Quênia em maratona olímpica, e também quebrou o recorde olímpico da prova com 2h06min32. O comentarista e amante do atletismo Lauter Nogueira fez um comentário sobre os atletas que terminam a prova, citando Milton Nascimento, que achei muito apropriado : " COM A ROUPA ENCHARCADA E A ALMA REPLETA DE CHÃO", essa frase diz tudo.
O segundo lugar ficou com o marroquino Jaouad Gharib e o 3º lugar ficou com o etíope Tsegay Kebede, que o conquistou nos últimos 400 metros da prova diante dos olhos de toda aquela platéia.
O brasileiro melhor colocado na prova foi José Teles de Souza, na 38a posição, com 2h20min25. Marilson dos Santos e Franck Caldeira não terminaram a corrida.
Para esses super atletas o meu respeito, eles simbolizam a determinação, garra, perseverança e acima de tudo fé que podem ultrapassar limites.
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