Ao retornar de férias sempre se tem algo para contar. Seja das alegrias dos bons momentos, das novas amizades ou algum evento desagradável que se quer esquecer logo.
Agora, que as malas, já desfeitas, voltaram aos seus devidos lugares, é hora de colocar as idéias no lugar, organizar as fotos e administrar a saudade.
Passei janeiro em Fortaleza, minha terra natal. Já não lembrava o quanto chove por lá neste período. Mas, a chuva não foi impecílio para que eu desfrutasse das boas coisas da terra. A culinária, o humor, o sol forte, mesmo em período chuvoso e a hospitalidade de seu povo.
Foi justamente em um dia de chuva que tive a grata satisfação de conhecer, pessoalmente, pois já admirava seu trabalho ha algum tempo à distancia, o poeta e ilustrador Klévisson Viana. Já falamos dele por aqui.
O agradável encontro se deu nas dependências da Editora Tupynanquim, que é dirigida pelo escritor, onde fui muito bem recebido. A editora promove a cultura regional e distribui a literatura de cordel para todo o Brasil, principalmente para o nordeste, berço desta arte que adquiriu nuances tão brasileiras.
Perdi até a noção do tempo enquanto folheava algumas de suas excelentes obras, clássicos em formatos revolucionários, como “Lampião” em quadrinhos, “O Quixote” e “Os Miseráveis”, em versos de cordel.
Adquiri alguns exemplares. Para meu deleite, generosamente autografados. A leitura de bordo estava garantida! Minha viagem de retorno então seriam “duas”. O deslocamento físico e a deliciosa viagem que é uma boa leitura.
Nossos agradecimentos à tupynanquim e ao poeta e ilustrador Klévisson Viana.