domingo, fevereiro 27

Rápida reflexão sobre a loucura

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O limite entre a sanidade mental e a loucura é uma linha muito frágil. Talvez nem seja exatamente uma linha cheia, mas apenas uma linha pontilhada ou, quem sabe, uma linha fantasma. Creio que estou ficando louco, ou serão os outros que estão todos loucos?

As portas da loucura estão sempre escancaradas e com o vento soprando em diração a elas. Não posso cruzar a linha: paro, olho, escuto... Não ouço nada! Prossigo.


O pior de ser classificado como louco é que a tal linha divisória não existe na sua cabeça, mas na dos outros, os ditos normais. São os outros que vão dizer se você é louco ou normal. Mas com que parâmetros o fazem se a própria razão desconhece as razões da loucura (e vice-versa)?
Acho que estou ficando louco! Mas como se nem sei de que lado estou. Será!

...


Carnaval é tempo de 'loucuras" e de transpor limites.



Boa semana a todos!

Comentários (4)

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É. Cuidado com gente muito "certinha"; elas tendem a insanidades. Prestou atenção como no carnaval o povo se solta? Beijus,
Tony, estava lendo o livro Jerusalém de Gonçalo M. Tavares e tem uma frase ótima, que se encaixa, acredito eu, perfeitamente nesse problema (peço licença pra citá-la): "E todas as pessoas sabem que as doenças surgem com os exames médicos".

Eu achei essa frase simples, mas de um significado absurdo. Tu só é louco quando dizem que você é, portanto, ser louco ou são é uma questão do ponto de vista da sociedade e não da própria pessoa.

Forte Abraço
"...mas louco é quem me diz e não é feliz..." Verso cantado pelo Ney Matogrosso que sintetiza o que penso da loucura.

Abraço, amigo louco
Tony, minha mãe e irmã me chamam de louca, pessoalmente acho que elas são muito quietas, devagar quase parando,rs.
Se para ser normal tenho que ser como elas, prefiro a loucura.

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