Bom dia!
Acordem!
Atendam a porta, há flores para todas vocês!
Há 152 anos (1857) um grupo de mulheres guerreiras faria história deixando um grande legado para o mundo moderno.
Hoje o mundo todo lhes rende homenagens.
Há 152 anos (1857) um grupo de mulheres guerreiras faria história deixando um grande legado para o mundo moderno.
Hoje o mundo todo lhes rende homenagens.
Nós que fazemos o Voz deixamos aqui um afetuoso beijo e a nossa humilde homenagem:
Mulher
É a musa
A ninfa, a deusa
É a fada, é a bruxa
O lirismo em flor
Metade de outro
Broto de sua costela
É a fonte, é a sombra
É o favo de mel.
É a musa
A ninfa, a deusa
É a fada, é a bruxa
O lirismo em flor
Metade de outro
Broto de sua costela
É a fonte, é a sombra
É o favo de mel.
Mulher,
Flor que sangra
Que sente, que chora,
É carne, é dor
É sensível, é amor
Viaja sublime
Do riso às lágrimas
E convulsa entrega-se
Ao justo prazer
Flor que sangra
Que sente, que chora,
É carne, é dor
É sensível, é amor
Viaja sublime
Do riso às lágrimas
E convulsa entrega-se
Ao justo prazer
Mulher
É a flor que brota do caos
O ente que chora
A diáspora dos filhos
Calmaria que leva
A um porto seguro
Mulher
É a Rosa,
A Margarida, Begônia
A Felicidade e a pureza
Do copo-de-leite
A Grandeza da alma
Da Camélia rosa
A elegância da Acácia,
Angústia das Açucenas
O Amor-perfeito.
É a flor que brota do caos
O ente que chora
A diáspora dos filhos
Calmaria que leva
A um porto seguro
Mulher
É a Rosa,
A Margarida, Begônia
A Felicidade e a pureza
Do copo-de-leite
A Grandeza da alma
Da Camélia rosa
A elegância da Acácia,
Angústia das Açucenas
O Amor-perfeito.
Na guerra
É o pai, é o escudo
Na fome
O leite, o pão
Solo fértil
Onde germina a semente
Mulheres mártires
Mulheres de maio,
De junho, de sempre
Mulheres de Atenas,
De Hiroshima, de Gaza
Mulheres de casa,
Da vida, da rua,
Da terra, do lixo,
Do submundo,
Mulheres de fibra,
De rocha, de aço
É o pai, é o escudo
Na fome
O leite, o pão
Solo fértil
Onde germina a semente
Mulheres mártires
Mulheres de maio,
De junho, de sempre
Mulheres de Atenas,
De Hiroshima, de Gaza
Mulheres de casa,
Da vida, da rua,
Da terra, do lixo,
Do submundo,
Mulheres de fibra,
De rocha, de aço
Evas, Marias,
Déboras, Madalenas
Cleópatras, Evitas
Conceições, Amélias...
Mulher anônima
A ti ofereço
Meu ombro, meu peito
O colo te empresto
Em mim faz abrigo
Recobra teu viço
Renasce das cinzas
Déboras, Madalenas
Cleópatras, Evitas
Conceições, Amélias...
Mulher anônima
A ti ofereço
Meu ombro, meu peito
O colo te empresto
Em mim faz abrigo
Recobra teu viço
Renasce das cinzas
O mundo orbita
Esperando por ti.
Esperando por ti.
(Versos de Ivan Rodrigues)
VEJA AQUI UM POUCO DESTA HISTÓRIA: