Nos dias de hoje, a impressão que se tem é que os relacionamentos se banalizaram, as garotas e garotos em uma só noite “ficam” com vários , se gabam disso, como se tivessem fazendo grande coisa, com isso perdem a oportunidade de se relacionarem com uma pessoa por vez, criar vínculos, como vai saber se é a pessoa certa , beijando vários numa mesma noite? Sem contar que é anti-higienico, podem pegar doenças tipo Herpes, só para citar uma.
Engana-se quem acha que esse comportamento ocorre só entre os jovens, entre os adultos e também os mais maduros existe uma rotatividade incrível, nunca se casou e separou tanto muda-se de parceiro como muda-se de roupa, é o efeito da chamada "liberdade sexual", que muitas vezes passa pela promiscuidade.
Ah! não sou careta, nem tampouco estou fazendo apologia a monogamia, cada um sabe de si, e faz da sua liberdade sexual o que quiser.
Mas para os que querem manter um relacionamento estável, para aqueles que mesmo não estando plenamente satisfeitos com seus parceiros, mas não tem coragem ou não querem mudar isso, ou simplesmente para aqueles que queiram se apaixonar, existe uma nova pesquisa que pode revolucionar a vida dessas pessoas.
É a pilula do amor, cientistas estão estudando o porque de alguns relacionamentos durarem e outros não, por que algumas pessoas se apaixonam com facilidade e outras só querem encontros casuais, o que é determinante nesses casos? Já se sabe que beleza, charme, simpatia, não são os únicos fatores que determinam a atração pelo outro. O chamado “cupido” responde pelo nome de oxitocina, nas mulheres e nos homens é vasopressina. São hormônios produzidos naturalmente pelo corpo, mas que reagem de maneira diferente em cada pessoa.
Segundo a pesquisa a paixão tem a ver com genética, hormônios e até história de vida. E se inventaram a pílula da potência sexual daqui a pouco vão inventar a pílula do amor. Já estão sendo testados em roedores a injeção de oxitocina, com bons resultados.
Imagine você estar enjoado (ª), do seu parceiro(ª), vai na farmácia e toma uma dose de oxitocina e volta encantada e cheia de amor para dar, e quem sabe até reacende a antiga paixão.
Já pensou o sucesso que faria nas terapias de casais, aquele relacionamento que já foi para o espaço há séculos, mas, por motivos mil, o casal insiste em não dar um ponto final, seria a solução perfeita.
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Escrevendo esse texto lembrei de uma crônica do Jabor, isso pode deixar de acontecer, Será que será coisa do passado? O que vocês acham? Opinem.
Ah! 0 amor...
Ah, o amor...
Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem, caso contrário os honestos, simpáticos e não fumantes teriam uma fila de pretendentes batendo à porta.
O amor não é chegado em fazer contas, não obedece à razão. O verdadeiro amor acontece por empatia, por magnetismo, por conjunção estelar.
Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada, veste-se bem e é fã do Caetano.
Ama-se pelo cheiro, pelo mistério, pela paz que o outro lhe dá, ou pelo tormento que provoca.
Ama-se pelo tom de voz, pela maneira que os olhos piscam, pela maneira que se revela quando menos se espera.
Ah, o amor, essa raposa. Quem dera o amor não fosse um sentimento, mas uma equação matemática: eu inteligente + você linda = dois apaixonados!
Não funciona assim. Amar não requer conhecimento prévio, nem consulta ao SPC. Ama-se justamente pelo que o amor tem de indefinível. Honestos existem aos milhares, generosos têm às pencas, bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó!
Mas ninguém consegue ser do jeito que o amor da sua vida é. Pense nisso.
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(Arnaldo Jabor)